Às vezes ainda faltam meses para as provas do Enem e a gente já está pensando na nota que deveria tirar em cada prova – uma ansiedade bem típica de quem vai fazer o maior vestibular do Brasil! Motivos não faltam para sonhar com uma boa pontuação no Exame: com ela é possível entrar em universidades públicas, descolar bolsas de estudos, financiamentos estudantis ou entrar direto em faculdades particulares de todo o país! Com tantas vantagens, quem não quer se dar bem no Enem? Se você está roendo as unhas de ansiedade, a gente mostra 5 passos simples de como ver sua nota do Enem. Acompanhe a seguir. Passo 1: Acesse o site do participante do Enem A única forma de ver a nota do Enem é pela página do participante ou pelo aplicativo oficial do Enem – caso você tenha instalado em seu celular (se não tiver, pode baixar gratuitamente). Passo 2: Informe seu número de CPF O CPF é o principal meio de acesso à nota do Enem. Informe o número corretamente na página inicial. Passo 3: Informe sua senha
A senha é aquela mesma que você cadastrou durante a inscrição do Enem. Se esqueceu, pode recuperá-la facilmente pelo próprio sistema. Passo 4: Clique na imagem correspondente Essas imagens são ferramentas do próprio sistema para coibir fraudes e controlar o acesso. Basta clicar na figura que o sistema solicitar (geralmente são imagens bem simples, como casas, animais, objetos, etc.). No aplicativo não precisa seguir esse passo. Passo 5: Acesse o boletim de desempenho individual Depois que você entrar no sistema ou no aplicativo, basta procurar o link “boletim de desempenho individual”. Nele dá para ver uma lista com todas as edições do Enem que você já fez (se tiver mais de uma). No boletim de desempenho individual é possível verificar qual foi a pontuação em cada uma das cinco provas, que são: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias Ciências Humanas e suas Tecnologias Matemática e suas Tecnologias Redação Quem já pode ver a nota do Enem
Neste momento, a nota do Enem só está disponível para quem já fez o Exame – em qualquer edição. Quem ainda não fez o Enem – ou acabou de fazer – terá que esperar até meados de janeiro para ter acesso ao resultado com as notas do Exame. Pois é, você não leu errado: demora mesmo todo esse tempo entre a realização das provas e a divulgação dos resultados. Mas pensa com a gente: é preciso corrigir à mão,
duas ou três vezes, milhares e milhares de redações. As provas objetivas precisam ser lidas por supercomputadores, ter seus dados analisados e as notas calculadas com base em um modelo complexo de avaliação, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Tudo isso para garantir que a pontuação será justa para todo mundo. Então, se você está naquela ansiedade, relaxe e aproveite esse merecido descanso entre as provas e a data de divulgação – afinal, daqui a pouco virá uma maratona de processos seletivos para encarar. A nota do Enem serve para quê? O Enem foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio brasileiro. Mas hoje a nota do Exame é nada menos que o seu passaporte para o ensino superior – principalmente se a pontuação for alta. Por isso vale a pena investir pra valer nos estudos. Com um bom desempenho você poderá descolar vaga em inúmeras instituições de ensino, públicas ou privadas, e começar o próximo semestre matriculado em um curso superior. Veja quais são os quatro grandes processos seletivos que trabalham com a nota do Enem: Sistema de Seleção Unificada (Sisu): O Sisu é o maior e mais concorrido processo seletivo do Brasil. Todos os anos, milhões de estudantes disputam vagas em universidades públicas em todo o país, nos mais variados cursos – até mesmo naqueles mais procurados, como Medicina, Direito e Engenharia. Aqui leva vantagem que já chega com uma nota alta. No Sisu o único critério de participação é ter feito o Enem mais recente e ter tirado nota maior que zero na redação. O processo seletivo ocorre duas vezes ao ano, para ingresso no primeiro e no segundo semestre. Programa Universidade para Todos (ProUni): O ProUni distribui bolsas a estudantes de baixa renda. Com elas, os contemplados podem fazer um curso em universidades particulares bem avaliadas pelo MEC sem pagar nada ou arcando apenas com metade do valor da mensalidade – é um incentivo e tanto para quem busca uma formação superior de qualidade. Para participar, no entanto, é preciso se encaixar em critérios de escolaridade e renda, além de ter feito o Enem mais recente, com desempenho de pelo menos 450 pontos na média das provas e nota acima de zero na redação. A seleção abre duas vezes ao ano. Fundo de Financiamento Estudantil (FIES): O FIES é outro programa que facilita – e muito – a vida dos estudantes brasileiros de baixa renda. Com ele, dá para financiar um curso superior a juros baixos, com prazo longo para quitar a dívida. Para concorrer ao FIES é preciso ter feito qualquer Enem a partir de 2010, com desempenho de pelo menos 450 pontos na média das provas e nota maior que zero na redação. O processo seletivo também tem critérios de renda familiar e geralmente abre duas vezes ao ano. Ingresso direto: Cada vez mais instituições particulares de ensino superior estão aderindo ao modelo de ingresso direto. Durante a abertura do processo seletivo, o participante só precisa informar sua nota do Enem e, caso atinja a nota exigida, já pode fazer sua matrícula no curso. Geralmente vale qualquer edição a partir de 2010. É rápido e fácil, além de livrar o candidato de ter que passar por outra prova estressante.
A nota do Enem ainda pode ser usada para aumentar a pontuação no vestibular tradicional de algumas instituições de ensino.
Fonte: guiadacarreira.com.br