Alerta sobre a depressão é tema de documentários produzidos por alunos da Estácio

O Centro Universitário Estácio da Amazônia realizará nos dias 26 e 27 de marçoa 1ª Mostra de Audiovisual Estácio. O objetivo é apresentar os trabalhos finais de conclusão de curso feitos pelos alunos de Design Gráfico e do curso de Publicidade e Propaganda.

O evento acontece no auditório da instituição, localizada à rua Jornalista Humberto Silva, no bairro União, a partir das 19h. A entrada é franca e aberta. A programação conta com a exibição de dois documentários que tratam da temática depressão. Além disso, a mostra terá trabalhos desenvolvidos pelos alunos de Publicidade e Propaganda, como institucionais que tratam de temas como inclusão social e doação de sangue.

Segundo o coordenador da atividade, professor Damião Marques, duas mesas redondas serão realizadas após as apresentações dos documentários. Os trabalhos são da egressa de Design Gráfico, Iasmynne Monteiro, e do egresso de Publicidade, Marcelo Anderson.

Para ele, a escolha por essa temática sinaliza a preocupação de como ex-alunos da Estácio enxergam a cegueira da sociedade em relação à depressão. “Os dois trabalhos são parte importante da maneira como os alunos Estácio observam a sociedade. A incursão das duas produções nos leva a refletir sobre o desafio que é responsabilidade de todos: cuidar dos jovens, de não ter receio de falar de temas agudos, como a depressão”, analisa o professor.

De acordo com ele, a desinformação sobre a doença é o ponto em comum entre os dois documentários e, portanto, objetivo central dos trabalhos. “Espero que através do documentário cresça o nível de informação, a reflexão e a orientação a respeito da depressão. Nossa intenção é contribuir para a redução do tabu ao se falar sobre a depressão e gerar uma sensibilização de política pública sobre o tema”, observa Marcelo Anderson, que produziu o longa-metragem ‘Grito de Alerta’.

Para a aluna Iasmynne Monteira, autora do curta-metragem ‘Depressão não é frescura’, a discussão sobre o assunto precisa acontecer como forma de prevenção. “Muitas pessoas enfrentam este problema diariamente e durante anos. Não sabem como pedir ajuda e, por vezes, por desconhecerem os sintomas da depressão, tratam como frescura”, explica.

A apresentação dos trabalhos, portanto, surge como uma importante oportunidade de reflexão sobre o papel de cada um na sociedade. “Provocar inquietações sobre o que cada um de nós pode fazer para melhorar a vida em sociedade. Estejam todos convidados”, convida o coordenador dos cursos.

Exibição dos documentários:

26/03 – Grito de Alerta

27/03 – Depressão, não é frescura

Horário: 19h

Local: auditório da Estácio