O projeto cultural ‘Amazônia das Artes’ apresenta o artista visual e publicitário piauiense, Gabriel Archanjo, para expor seu conjunto de obras: “Percepções”. A partir do dia 05 de julho até 03 de agosto, em horário comercial, estarão disponíveis para visitação na Galeria de Artes Franco Melchiorri, localizada no Sesc Mecejana. No primeiro dia de exposição, haverá um bate papo com o autor das produções, totalmente gratuito e com classificação livre.
As produções estão voltadas para reflexões sobre como lidar com a fraqueza e o isolamento diante de questões sociais do atual cenário e época, ressaltando os povos indígenas e afrodescendentes em cada situação. O artista expõe através de pinturas e objetos, o sentimento e as emoções pessoais relacionadas aos temas abordados. Em uma das obras que serão expostas, Cerceados II, retrata um cenário particular do Estado onde nasceu, a singularidade dos povos indígenas, a sua resistência, e com cores fortes representa a violência que já sofreram.
De acordo com Rafael Pinto, técnico em cultura, o ‘Amazônia das Artes’ é de suma importância por ser um dos maiores fomentadores da arte no país. “Ele colabora para difusão das artes visuais, cênicas e audiovisuais, e todos os Estados da Amazônia Legal indicam seus artistas para divulgar sua arte. Além disso, existe todo um trabalho educativo por trás, como a formação de público, peças de teatro, visitas mediadas, oficinas e sessões de cinema com debates. A gente acredita na educação através da arte e da mediação”, contou.
Ao todo, serão 16 composições artísticas disponíveis durante o mês, e ainda é possível solicitar pelo telefone 3212-2800, uma mediação com o técnico em cultura, Rafael Pinto, para uma experiência ainda mais completa.
Amazônia das Artes: lançado em 2007 com o objetivo de promover a circulação da produção cultural da Região Amazônica. Os Estados que fazem parte do projeto são: Tocantins, Pará, Amapá, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Acre e Piauí como convidado, por ter proximidade geográfica e semelhança na produção cultural.
FONTE: ASCOM Sesc