Identificar qualidades e defeitos, pontos fortes e fracos, virtudes e vulnerabilidades e, com isso, aprender a lidar com as pessoas e, principalmente, extrair o que tem de melhor em si mesma. Essa é a finalidade da Análise de Perfil Comportamental que é bastante utilizada por empresas no momento de contratar e também para melhorar processos e a gestão do negócio.
Mas não é preciso esperar que o patrão faça esses testes dentro da empresa. Qualquer pessoa pode buscar esse autoconhecimento. A master coachLuana Rolim Guimarães explica que ao procurar um profissional para definir seu perfil, a pessoa pode, inclusive, dar continuidade ao processo com um plano de ação para desenvolver aquelas competências que ainda não estão bem desenvolvidas.
O serviço inicia com um teste que a pessoa levará em torno de 15 minutos para responder. “São quatro blocos de 10 perguntas. Cada pergunta a pessoa vai ordenar as respostas para o que ela mais é para o que menos se parece com ela”, explica.
Ao final desse processo, a coach recebe um relatório com 40 páginas e numa sessão devolutiva apresenta ao cliente o seu perfil. A metodologia utilizada por Luana é a DISC, sigla em inglês que reúne as palavras Dominance, Influence, Steadiness e Conscientiousness, desenvolvida pelo psicólogo e escritor William Marston. As letras da sigla indicam os quatro tipos de perfis: Dominante, Influente, Estável e Conforme. “Na sessão devolutiva, vou analisar todo esse perfil e a gente faz uma análise de swot, fraquezas e oportunidades. Vejo também as potenciais competências que a pessoa tem e no final da sessão a gente faz um plano de ação, caso o cliente tenha interesse. Eu ainda dou dicas de como conviver com perfis diferentes, como lidar com situações e comportamentos para tomar decisões”, observa.
Para a master coach, o ideal é que as pessoas busquem esse autoconhecimento, principalmente, para sua vida profissional, uma vez que cada ser humano possui diferentes formas de agir e se comportar e “é fundamental que todos saibam respeitar a individualidade das pessoas”. “A pessoa pode identificar que o chefe, por exemplo, tem um perfil dominante, então eu explico quais as características dessa pessoa e como você tem que falar para ter uma comunicação adequada. Um dominante, por exemplo, é um pouco agressivo nas palavras, porque quer comandar, estar no controle. Com uma pessoa do perfil estável, que é o oposto do dominante, calma e mais lenta, o dominante não tem paciência. Então, quando o estável vai falar com o dominante, já digo logo: primeira dica: não enrola muito para chegar no ponto, o dominante é direto. É aquela pessoa que estala o dedo, sabe?”, explica.
Entender qual o seu perfil é um primeiro passo para corrigir e desenvolver características de outro perfil. Segundo Luana, muitas pessoas acabam sofrendo em suas relações por nunca dizer ‘não’. À medida que a pessoa se conhece, entende porque toma determinadas decisões, ela pode aprender como fazer de outra maneira, inclusive seguindo exemplos de outros perfis. “Você não está presa ao seu perfil. Eu posso modificar esse comportamento e melhorar. Nenhum perfil é perfeito, não tem um perfil certo ou errado. São apenas perfis. Como um membro de um corpo. Cada um tem o seu. Só que todos eles têm pontos a melhorar e têm pontos fortes que a pessoa pode usar a seu favor”, ressalta.
Para encontrar a coach Luana Rolim, basta seguir o Instagram @luanarolim.
