Alunos de Agronegócio discutem mercado de trabalho com empresários e ex-alunos da Estácio

Integrar alunos que ainda estão em formação acadêmica ao mercado de trabalho e aos profissionais recém-formados como forma de ampliar o conhecimento. Esse é o objetivo de uma série de atividades que o curso de Agronegócio do Centro Universitário Estácio da Amazônia está oferecendo aos alunos que estão nos últimos anos para concluir a faculdade.

Para encerrar a programação, nesta sexta-feira (8) e sábado (9) mais duas atividades serão realizadas no campus da Estácio. A primeira delas será o Papo de Negócios com o tema ‘O Agro e o desenvolvimento regional’, e terá a participação de empresários da área e representantes de órgãos públicos ligados ao Agronegócio, a partir das 19h.

Já formam confirmados para o evento o presidente da CooperCinco, Sérgio Medeiros, o secretário de Agricultura de Boa Vista, Marlon Buss, o diretor da Secretaria de Agricultura, Marlon Maia, além dos empresários Paulo Fukuda, da Green Máquinas, e Fernando Lima da Mahogany Roraima. Ainda no encontro haverá uma apresentação sobre o uso de drones para o monitoramento de plantio de florestas.

No sábado, os alunos voltam ao campus para o Agrocampo, que será uma atividade prática com o plantio de ipês rosa e amarelo, além de mudas de jabotas, na Fazendinha da Estácio, laboratório dos cursos de Agronegócio e Medicina Veterinária.  A coordenadora do curso, Gessi Dallalba, explica que os alunos poderão aprender irrigação na prática e terão dicas de georeferenciamento. “A ideia é melhorar ainda mais o ambiente com o plantio e o dimensionamento da irrigação para horta e a mandala”, completa.

Outras atividades

Dentro da programação de aproximação dos alunos ao mercado, houve ainda mesa redonda com alunos egressos da Estácio, contando suas experiências, sucessos e insucesso, e tirando as dúvidas dos formandos. Também ocorreu a Meetap “A revolução Tecnológica no Agronegócio”, onde houve apresentação sobre startups no espaço Sebrae Lab. “Por último, visitas técnicas realizadas na Mahogany para que os alunos tivessem conhecimento sobre startups no agronegócio”, informou a coordenadora.

Para os alunos que ainda estão cursando Agronegócio, as atividades só enriquecem o conhecimento. De acordo com Joel Martins Quintão, do 6º semestre, existe sempre um temor de quem ainda está na sala de aula sobre como será o futuro. “É uma luz no fundo do túnel que ainda vai encontrar. Mas quando essas conversas acontecem aquela luz não fica assim tão distante como imaginamos porque tanto os empresários como nossos futuros colegas esclarecem nossas dúvidas e percebemos o quanto o mercado precisa de bons profissionais”, analisa.

A estudante Michelly Costa de Freitas, também do 6º semestre, concorda e afirma que ouvir quais foram as dificuldades, erros e acertos dos colegas quando deixaram a faculdade prepara os futuros profissionais para o mercado de trabalho. “Além de termos o contato direto com o agricultor. E, na maioria das vezes, durante as visitas técnicas a gente consegue ter a percepção do que falta no mercado, e a partir daí adotar novas posturas e também fazer nossos networks, conhecedo produtos e suas necessidade”, ressalta.