“A ciência da leveza”. É assim que a facilitadora de Constelação Familiar, Sônia Zanetti, define essa terapia alternativa que trabalha os padrões de comportamentos que se repetem nas famílias ao longo de gerações e que podem gerar conflitos e atrapalhar relacionamentos, afetar questões financeiras e até sua atuação profissional.
De acordo com Sônia, todo ser humano é afetado por esses padrões e não percebe que está sendo leal a laços invisíveis de antepassados que por vezes prejudicam nossa vida direta ou indiretamente. “E a constelação traz à tona o problema para que a pessoa veja o que de verdade aconteceu e passe a voltar a olhar sem julgamentos as pessoas e os fatos de suas famílias”, explica.
É partir desse processo, continua a facilitadora, que a pessoa começa a se liberar de influências negativas para lidar com mais tranquilidade a todo conflito que terá pela frente. A finalidade é fazer com que a pessoa identifique determinado padrão repetido, olhe com amor e respeito para o que aconteceu e se permita liberar “do amor cego” e seguir com mais leveza.
“A constelação trabalha que errar é a coisa mais normal do mundo. Te deixa livre para ser humano, sem medo de errar. Por isso que é a ciência da leveza. Ela não existe para encontrar culpados. É para colocar as coisas em seu devido lugar. Não se trabalha com culpa. É a liberação de julgamento.
Então, quando você desliga qualquer tipo de julgamento, você fica em paz”, explica.
Sônia observa que, além do reconhecimento e libertação, existe a questão da concordância que é diferente de aceitar. “A concordância é: eu sou um jeito e você é de outro. Independente de escolaridade, religião, eu concordo que eu sou eu, e você é você. Ponto. Aceitar demanda muito mais esforço. Concordar é entender que tudo foi como foi, porque tinha que ser assim senão eu não existiria”, completa.
Dessa forma, quem age assim passa a ter leveza nos relacionamentos porque compreende que cada pessoa tem uma história por trás de seus comportamentos e que é importante e necessário respeitar tudo isso.
“Tudo tem um propósito de acontecer. A concordância com os pais, por exemplo, é preciso entender que o que eles fizeram foi tudo o que podiam e era o que você precisava naquele momento. Então você para de cobrar e passa a receber essa mãe e esse pai porque atrás deles, tinham uma história, e eu respeito e honro essa história. É quando você se libera para vida”, explica,
Segundo Sônia, todas as reações negativas de uma pessoa, falta de amor, depressão, tristeza, temperamento, comportamento, emoções; e até mesmo relações com fracassos financeiros, afetivos e familiares, tudo isso pode ser ‘tratado’ com a constelação familiar.
A FACILITADORA
Sônia Zanetti é do Rio Grande do Sul e é uma das facilitadoras que estará em Boa Vista para completar a capacitação que teve início este mês em Roraima. Ela é trainer em Programação Neurolinguística, consteladora estrutural, familiar e em pensamento sistêmico.
Além dela, a formação em Boa Vista terá em janeiro a trainer em Constelações Familiares de Sorocaba, Uli Hotz. Existe ainda a expectativa de um dos módulos feitos em Roraima ter a participação de Cornelia Bonenkamp, mestra do Pensamento Sistêmico e pioneira na constelação no Brasil.
Para mais informações sobre os próximos módulos e atendimentos em Boa Vista diretamente no local da capacitação, escritório Estévão e Miró, localizado na rua Pernambuco, 240, bairro dos Estados, ou pelo telefone (54) 98403-7088 (Whatsapp).