Ventosaterapia: Conheça a técnica que reduz dores, estresse e desintoxica o organismo

Não existe coisa pior do que aquela dor insistente pelo corpo por vários dias. Remédios apenas aliviam, mas não resolvem e o desespero começa a bater e prejudicar o desempenho em vários aspectos. Se os medicamentos não ajudam, a solução pode ser encontrada em técnicas alternativas, como a ventosaterapia, uma técnica milenar da medicina chinesa que é indicada não só para aliviar dores e desconfortos, mas também ajuda com o estresse e a desintoxicar o organismo.

Uma das profissionais que realiza a técnica em Roraima, a bióloga Yane D’Ávila, é uma prova concreta de que a técnica resolve determinadas questões para sempre. Antes de se dedicar à técnica, trabalhava como professora. Em uma de suas crises de enxaqueca que lhe acompanhava desde os 15 anos, ela se livrou da dor de cabeça em uma sessão de acupuntura. “Mas aí foi o meu gatilho para me dedicar aos estudos da medicina chinesa e todas as suas técnicas como a ventosaterapia”, conta.

Ela afirma que as sessões com as ventosas são indicadas para dores musculares, para quem sofre uma luxação; para contratura muscular (torção); bursite; alívio de dores na coluna, abdominais e de cefaléia (dor de cabeça), além dos benefícios que surgem no organismo como aumento da circulação sanguínea, fortalecimento dos vasos sanguíneos ou servir apenas para relaxar e acalmar o corpo e a mente, o que consequentemente alivia o estresse.

Segundo Yane, a ventosaterapia consiste na aplicação de copos de ventosa, que são de vidro ou acrílico, com a não a inserção de fogo. Por precaução, alguns profissionais preferem o uso de uma pistola para fazer a pressão. Essas pressões variam de um a três, de acordo com o problema apresentado pelo paciente. Ela explica que o resultado depende de como cada organismo vai reagir à aplicação.

“E cada organismo funciona de acordo com a atividade física que a pessoa desempenha, além da alimentação e o estado emocional que também contribuem. Então acaba sendo muito complexo e individual. Não se analisa apenas a questão da dor, mas analisa a pessoa como parte da emoção também”, explica, ressaltando que existem casos de pacientes sentirem melhora em cinco minutos de sessão. Segundo, ela, essa avaliação será a mesma para definir a quantidade de sessões necessárias para resolver o problema do paciente. 

Por fim, a profissional explica que podem surgir marcas arroxeadas ou vermelho púrpura nos locais tratados e ficar assim por alguns dias. “Depende muito da pele do paciente. Tem pessoas que ficam de dois a cinco dias, e tem pessoas que já chegaram até 10 dias. A recomendação é não pegar sol nem vento”, ressalta. 

Yane D’Ávila afirma ainda que pode associar a ventosaterapia a outras técnicas como a acupuntura no controle da dor e a auriculoterapia. Ela atende no consultório localizado na rua Coronel Mota, 1640, no Centro, próximo ao Colégio IBR. Também pode ser contata pelo telefone celular (95) 99110-3494 ou pelo Instagram @yaneacupuntura.