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Estácio avalia que ano atípico foi marcado por superação para todos

A pandemia gerou um cenário de dúvidas, incertezas, adiamento de planos e sonhos para diversas pessoas e também para vários segmentos da economia. Não foi diferente com o segmento do ensino superior. Muitos estudantes abriram mão da inserção ou continuação do curso superior, devido às incertezas causadas pela pandemia.

Reflexo do otimismo que aos poucos volta a fazer parte dos sentimentos dos brasileiros, essa realidade começou a mudar e muitos estudantes já têm como objetivo para 2021 dar início a um curso superior. É o que apontam estudos recentes, como o realizado pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insight, divulgado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

O estudo, realizado com mais de 1.000 pessoas, mostra que brasileiros que estavam adiando os estudos, pretendem retomar os planos nos próximos meses. Essa é uma das conclusões da 5ª fase do estudo “Coronavírus e Ensino Superior: o que pensam os alunos”, realizado pela Educa Insight

De acordo com o levantamento, realizado em novembro, 38% dos entrevistados afirmam querer começar a graduação no começo de 2021, crescimento de 24 pontos percentuais em comparação com a apuração anterior, realizada em julho, com perspectiva sobre o segundo semestre de 2020. Somado a esse maior entusiasmo está a queda da incerteza sobre a decisão, de 38%, em julho, para 26% no contexto atual. 

Apesar do notório e inegável crescimento e qualidade do ensino a distância, para os cursos presenciais, o otimismo se mostrou de maior elevação. Na evolução das fases da pesquisa, a intenção de matrícula registrou índice de 16% em abril, no início da pandemia –, chegou ao patamar de 5% em julho e, atualmente, está em 33%. O avanço indica o aumento na confiança na adoção das medidas de biossegurança definidas pelas autoridades e o conforto dos estudantes em retomar as atividades presenciais a partir do próximo ano.

Na avaliação da reitora da Estácio da Amazônia, Brena Linhares, o ano atípico transformou rotinas, planejamentos e foi necessário agir com rapidez e estratégia para garantir o cumprimento do calendário acadêmico. “E diante de toda essa novidade, nossos alunos, professores e administrativo mostraram muita superação em enfrentar todos esses desafios e ninguém deixou de estudar e nem se formar”, comemora a gestora.

Ela lembra que foi necessário suspender as aulas, ainda no mês de março, mas apenas por uma semana. “E logo depois a Estácio deu uma resposta muito rápida e colocamos a plataforma Teams para as aulas ao vivo. E nosso capital intelectual, professores e coordenadores, não ficaram atrás e também se superaram, se reinventaram e adaptaram rapidamente a ferramenta”, ressalta.

A gestora acredita ainda que o retorno das aulas práticas foi uma experiência positiva para todos. O campus teve que se adequar às normas de segurança dos órgãos de saúde e os próprios alunos estavam ansiosos pela volta aos laboratórios. “Tivemos a oportunidade de colocar o aluno para fazer sua prática de forma segura, trouxemos aqui para dentro da instituição, que está totalmente preparada para atender os acadêmicos durante a pandemia”, observa.

A pesquisa ouviu 1.012 pessoas, entre 17 e 50 anos, que manifestaram interesse em cursar uma graduação presencial ou EAD nos próximos 18 meses em instituições particulares.