O momento de experimentar na prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula é uma etapa fundamental no processo de aprendizagem de qualquer acadêmico. Por isso, a Estácio está com inscrições abertas para projetos que podem ser realizados durante atividades do Laboratório de Habitação do curso de Arquitetura e Urbanismo.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Luciana Uchoa Nattrodt, o laboratório, que é o escritório modelo em Arquitetura e Urbanismo, atua como um espaço de coworking, em que alunos de diversas disciplinas compartilham o mesmo ambiente e ideias.
Além do desenvolvimento de projetos e acompanhamento em campo de obras, o escritório também dedica parte de suas atividades à reflexões “sobre as dimensões das necessidades habitacionais e o quanto estão contempladas nas políticas públicas”. “Os debates analisam como cada um pode contribuir para viabilizar a assistência técnica que seja capaz de se adequar às diferentes realidades locais; e, dessa forma, estimulamos a formação de estudantes e de profissionais no campo das habitações de interesse social”, ressalta.
Segundo Luciana, a participação é aberta não só aos acadêmicos, mas para qualquer pessoa da sociedade interessada no assunto. Quem quiser participar das atividades do laboratório pode, inclusive, entrar para o grupo criado no whatsapp para ficar por dentro das reuniões e visitas técnicas realizadas a partir das vivências no escritório modelo.
O espaço funciona no ateliê de projetos do Centro Universitário, que fica no laboratório 605, bloco F, no campus do bairro União.
PROJETO EM ANDAMENTO
A professora Luciana explicou que o trabalho no laboratório tem como finalidade atuar em ações para implementação da lei de Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (Lei Federal nº 11.888/2008), que prevê projetos e moradia digna para famílias de baixa renda.
Portanto, os projetos desenvolvidos no laboratório da Estácio devem atender o “alcance da produção atual em habitação de interesse social e fomentar o debate sobre a participação dos profissionais da Arquitetura, Engenharia, das áreas sociais e do Direito”.
“O objetivo principal é que o projeto atenda às necessidades de famílias carentes garantindo a elaboração do projeto arquitetônico, o registro do imóvel e, posteriormente, a assistência técnica profissional na construção das casas”, completa.
Atualmente, o escritório modelo trabalha no projeto lançado no ano passado, que vai atender famílias de imigrantes venezuelanos e tem como coordenador, o professor da Estácio Rodrigo Ávila. “A atuação do laboratório é feita com o desenvolvimento do projeto arquitetônico de um conjunto residencial multifamiliar e que conta com a parceria da Pastoral da Criança e da ONG Engenheiros sem Fronteiras”, informa Luciana.