Pela primeira vez em 2023, todos os setores ficaram no positivo no período da análise conduzida pelo Sebrae em conjunto com a FGV.
Por Sebrae/RR
Pela primeira vez em 2023, todos os setores ficaram no positivo no período da análise conduzida pelo Sebrae em conjunto com a FGV.
A confiança dos empresários no terceiro trimestre deste ano superou em 3,5 pontos a marca registrada na média dos três meses anteriores, revela o Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) da Sondagem dos Pequenos Negócios, conduzida pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi o primeiro trimestre de 2023 em que o resultado foi positivo em todos os setores de atividades: Serviços, Comércio e Indústria da Transformação.
O estudo sinaliza que a redução da inflação, aliada à melhora do mercado de trabalho, e as políticas de mitigação do risco fiscal foram os motivos para elevar o otimismo nos pequenos negócios, na média do terceiro trimestre.
“Para os próximos meses, a expectativa é ainda melhor com as mudanças já em curso proporcionadas pelo bom momento da economia, como as políticas de redução de endividamento da população; a criação de uma política de Estado para as demandas da MPE com o Ministério do Empreendedorismo; a redução da carga tributária e facilitação do acesso a crédito” Décio Lima, presidente do Sebrae.
O IC-MPE é composto pela soma do Índice de Situação Atual, que mede a situação dos negócios e a demanda atual, e o Índice de Expectativas (média dos quesitos de tendências dos negócios e demanda prevista).
Balanço do Trimestre
A confiança dos empreendedores na média do terceiro trimestre apresentou uma retomada em todos os setores. O Comércio apresentou o maior crescimento entre os pesquisados, influenciado, exclusivamente, pelo segmento varejo restrito. Em Serviços, a safra recorde na agricultura rendeu maior otimismo dos serviços de transporte.
Já o setor da Indústria conseguiu reverter o sinal negativo do segundo trimestre para um avanço sólido no terceiro, de 3,8 pontos, garantido, em grande parte, pelo segmento de refino e produtos químicos. Tal cenário se deve, possivelmente, à redução dos preços da gasolina, diesel e do gás de cozinha (GLP) e dos custos de alimentos e dos transportes.
O presidente do Sebrae acredita que as festividades de fim de ano e a possibilidade de contratação de mão de obra para os próximos meses podem levar ainda mais a um aumento do índice nas empresas de comércio e serviços.