Quem passou pelo Campus Boa Vista Centro do Instituto Federal de Roraima durante esta semana, pôde prestigiar a exposição de pinturas em tela realizada no hall de entrada da unidade. A professora Roseli Anater é a responsável pela exposição, originada da Oficina de Pintura em Tela, um projeto de extensão que, a exemplo de 2014, este ano recebeu recursos do Programa Institucional de Fomento ao Desenvolvimento de Projetos de Práticas Pedagógicas Inovadoras (Inova-IFRR).
Durante todo o ano de 2016, os 15 participantes (alunos, servidores e pessoas da comunidade externa) tiveram orientações básicas sobre técnicas de cor, mistura de cores, luz, sombra e outras técnicas importantes para a pintura em tela. “Na área da pintura, existem vários graus de dificuldade e, normalmente, se inicia pela pintura de paisagens, que, em tese, é mais simples. No entanto, nunca se determina o que o participante deve pintar. Deixa-se ele escolher o que mais lhe agrada. Mas, quando o aluno já vem com uma ideia pronta, recebe apenas orientações sobre as técnicas para aprimorar sua pintura”, esclareceu Roseli.
A oficina começou a ser oferecida em 2009 como uma oficina de desenho, e, desde 2013, passou trabalhar com a pintura em tela, realizada sempre uma vez por semana, no Complexo de Artes do CBVC.
O aluno Alailton Pablo da Silva participou da oficina e teve seu quadro exposto durante o V Fórum de Integração: Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica do IFRR (V Forint), realizado nos dias 28 a 30 de novembro. Alailton pintou o quadro Monalisa, de Leonardo Da Vinci. Segundo a professora, o estudante vem se destacando na oficina, dada a aptidão e o talento. Em 2015, ele e o aluno Axl Rose Vieira, também participante da oficina de pintura em tela, ministraram juntos outra oficina de pintura com lápis de cor, quando multiplicaram os conhecimentos adquiridos.
Para Roseli, a pintura funciona, sobretudo, como uma terapia, pois há históricos de pessoas que sofriam de depressão e conseguiram, por meio dessa atividade, superar o problema. Com foco nesse aspecto, a professora participa de um curso sobre Terapia Artística Antroposófica, em Florianópolis, com duração de cinco anos. Como prática de estágio do curso, ela ofereceu outra oficina, com 30 horas de duração, sobre Técnicas Artísticas de Terapia, da qual participaram servidores e pessoas da comunidade. “Enquanto eu estiver no IFRR, não irei parar com esse projeto. É algo de que gosto, e me realizo ao ver o resultado das produções de alunos e servidores. Eles entram achando que não serão capazes, mas, ao final, nos surpreendem com belas obras”, finalizou.
Fonte: CCS/Campus Boa Vista Centro