A Assembleia Legislativa de Roraima, por meio da Escolegis (Escola do Legislativo), aderiu à Campanha Janeiro Branco, que tem o objetivo de alertar à população sobre a importância da saúde mental e acabar com a resistência que as pessoas têm em procurar um psicólogo, a chamada psicofobia.
A campanha surgiu em Minas Gerais por meio de um grupo de psicólogos e ganhou a adesão de profissionais da área em todo o país. O mês de janeiro foi escolhido pelos organizadores da Campanha, por ser um período em que as pessoas estão renovando as esperanças, estão recomeçando.
Segundo a psicóloga Camila Sales, “tratar a saúde mental é primordial porque a pessoa com mais tranquilidade, harmonia e bom relacionamento com o próximo consegue desenvolver melhor o trabalho , os relacionamentos profissionais com mais qualidade”, disse.
A psicóloga Maine Ferreira é uma das que também atua nas atividades que acontecem todo este mês. “Já fizemos panfletagem falando da campanha, a ação abraços grátis e no próximo dia 22, às 17h no Parque Anauá, haverá aula e defesa pessoal dentro dessas atividades”, disse. Maine, explicou que a aula será ministrada por uma psicóloga que tem uma academia e trabalha com defesa pessoal.
De acordo com Maine, a campanha serve para divulgar e explicar à população que o psicólogo não trata apenas os transtornos, mas ajuda na qualidade de vida do indivíduo. “Durante a nossa vida a gente aglomera muita coisa na nossa mente e se não estiver bem, não faz o trabalho bem, a vida não flui como deveria. É bom trabalhar com prevenção. Antes de qualquer coisa, o ideal é procurar o psicólogo para ter orientação”, explicou.
Prevenção – Na Assembleia Legislativa de Roraima, os servidores têm acesso a psicólogos no ambulatório e também à psicóloga organizacional. São realizadas oficinas, rodas de conversa e os profissionais também atuam na mediação de conflitos.
Segundo a psicóloga da Assembleia, Camila Sales, o trabalho de escuta terapêutica é primordial para preservar a saúde mental do indivíduo. “É importante que tenham ambientes abertos para que o servidor se sinta á vontade para falar o que está acontecendo, se está encontrando dificuldade para desenvolver suas atribuições. Ele vai ficando calado, vai se isolando, então vai adoecendo, tanto ele como o próprio ambiente de trabalho já que as coisas não fluem”, salientou.
Na avaliação de Camila, se o chefe ou gestor estiver disposto a ouvir ou a encaminhar o servidor a esses espaços adequados de tratamento, a atitude é benéfica para todos. “Temos todo o atendimento, mas isso tudo depende do servidor se interessar, se colocar à disposição para se expressar e ouvir as outras pessoas também, sem medo de procurar a sala do psicólogo no local de trabalho”, destacou.
Fonte: SupCom ALERR