Trinta alunos atletas da Escola Estadual Professora Conceição Costa e Silva, participaram do II Desafio norte de Taekwondo, realizado no último domingo na Praça da Bandeira.
Mais de 200 atletas participaram do evento. Os alunos da escola lutaram com competidores de Manaus, Venezuela e Boa Vista em quatro diferentes categorias: infantil, cadete, juvenil e adulto.
O evento organizado pela Escola Estadual Professora Conceição Costa e Silva e pela Federação Olímpica Roraimense de Taekwondo (Fort), contou com o apoio da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (Seed). Todos os 30 alunos inscritos na competição conquistaram medalhas, sendo 18 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.
O estudante Mateus Neves lutou pela primeira vez em um campeonato de taekwondo. “Foi uma sensação de superação. Sempre tive vontade de participar desse esporte e a escola me deu essa oportunidade. Agora irei me esforçar cada vez mais”, disse o atleta, que ganhou medalha de ouro na categoria cadete.
Alekson Carvalho conheceu o esporte na escola e se surpreendeu com o resultado que obteve no campeonato. “Estava bem nervoso na luta, foi a minha primeira vez e nem acreditei quando o treinador me avisou que no segundo round eu estava na frente em pontuação. Foi neste momento que vi que poderia vencer o venezuelano. Só tenho a agradecer ao Cícero, meu mestre e a escola por acreditar em mim”, destacou o aluno que conquistou medalha de ouro na categoria juvenil.
O atleta Cleucivam de Jesus estava nervoso, pois subiu pela primeira vez em um tatame para competir. “Eu não sei explicar, foi minha primeira competição, tive uma sensação de felicidade e orgulho em dar este presente à minha mãe, que sempre acreditou em mim. Agradeço a escola que me deu esta oportunidade para competir”, disse emocionado, ao receber a medalha de ouro na categoria adulto.
Ângelo Freire, gestor da escola, ressalta a importância da prática do esporte no desenvolvimento escolar e destaca que com isso, a prática do Taekwondo na escola promove a disciplina, o respeito, a integração social, a saúde mental e corporal dos alunos. “A escola está situada numa área periférica da cidade. A maioria de nossos alunos é de baixa renda, muitos sofrem com a falta de estrutura familiar, e veem a escola como um refúgio dos problemas sociais. Estes alunos buscam desenvolver suas potencialidades no esporte e o esporte reflete diretamente na sala de aula, onde são alunos aplicados e interessados nos estudos”, finalizou.
Fonte: Secretaria estadual de Comunicação
