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ESTÁGIO – Iniciativa de instituição permite ensino de programação para crianças

Crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos de escolas da rede pública estadual de ensino estão tendo a oportunidade de aprender a programar computadores de forma gratuita por meio de uma iniciativa do curso de Licenciatura de Computação do Centro Universitário Estácio da Amazônia.

O professor Ângelo Freire, que atua como orientador e coordenador de estágio e práticas de ensino, explica que a ação é possível por meio do estágio curricular dos acadêmicos do curso, que tem como objetivo promover aos alunos o exercício da formação profissional no ensino da Computação nas escolas por meio de práticas pedagógicas. “O Centro Universitário por meio de convênio com o Governo do Estado na condução dos estágios obrigatórios, em particular ao curso de Licenciatura em Computação, proporciona essa parceria com as escolas da rede estadual de Boa Vista”, disse.

Neste semestre foram atendidas três escolas: Penha Brasil, Dom José Nepote e Irmã Maria Teresa Parodi, que oferta o ensino militar. No total, foram atendidos 87 alunos do ensino fundamental com idade até 15 anos. Nesta última escola, conforme o professor, os acadêmicos ofereceram um curso de extensão em iniciação à programação a 23 alunos do ensino fundamental com idade entre 6 e 9 anos. “Foi ofertado um curso de 66 horas de iniciação à programação que teve como objetivo desenvolver práticas de ensino em computação na programação e desenvolvimento de jogos”, detalhou.

Seis acadêmicos que cursam o quinto semestre estão envolvidos diretamente no projeto. Nesta sexta-feira, 30, o grupo encerrou as atividades do semestre com uma maratona de programação com cinco grupos de competidores formado pelas crianças atendidas. “Cada grupo recebeu cinco tarefas para cumprir durante uma hora de duração. A competição tinha com objetivo a integração entre os jovens que ao longo do curso estudaram linguagem de programação e o exercício da prática como forma de desenvolver suas habilidades na arte de programar”, disse Ângelo Freire.

Ele ressalta que todo semestre os acadêmicos são orientados a formar grupos de estudos em escolas da rede estadual de ensino, e incentivar a prática da iniciação à linguagem de programação de forma interativa e lúdica com competições e maratonas. “Assim, os jovens são motivados a aprender práticas de competição por meio de desenvolvimento de jogos”, reforçou.

O acadêmico Adriano Almeida considera o resultado positivo. “É uma ousadia promover a teoria e prática juntos por meio do estágio curricular. Fortalece a formação profissional docente em computação. Vendo os alunos competindo mostra que aprenderam com o curso e conseguem ir além quando se trata de programar”, considerou.