O Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) certificou nesta quarta-feira, 27, na programação do Sarau Cultural, os 12 alunos classificados para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a maior do mundo nessa área.
Também foram certificados os participantes do ano de 2015; a melhor das turmas do Campus Amajari na competição deste ano, incluindo as de Educação de Jovens e Adultos (EJA); e os melhores de cada uma das turmas na disciplina de Matemática no primeiro semestre deste ano. A intenção é incentivar e motivar alunos ao estudo da disciplina.
De acordo com o professor Reginaldo Beltrami, na edição de 2016, 181 alunos do campus participaram da primeira fase, que foi a aplicação da prova objetiva, de 20 questões. A correção foi feita pelos professores da própria escola, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela OBMEP. Entretanto, os 12 selecionados foram por ter as melhores notas na escola inteira, segundo critérios adotados pela escola. A segunda fase acontece dia 13 de setembro.
Beltrami comenta que ele e o professor Robson Carlos da Silva desenvolveram o projeto preparatório para a Olimpíada, focado na resolução de questões de provas anteriores, justamente para que os alunos fossem se familiarizando com o conteúdo cobrado. O projeto acontecia todas às quartas-feiras, nos dois últimos tempos, que são os reservados a orientação das turmas.
Como a maioria das questões cobradas era de lógica, o professor afirma que com uma simples leitura, interpretação e algumas noções de conteúdos de matemática o aluno conseguia resolver. Embora muitos encarem a matéria como bicho-papão, ele garante se tratar apenas de uma boa base de conteúdo ou de ter afinidade com a matemática. “A dificuldade está em trabalhar com as ferramentas da matemática, mas depois que você as descobre e aplica, passa a ser uma brincadeira divertida de fazer”, afirmou.
A participação dos alunos do campus na OBMEP, segundo Beltrami, serve tanto para ajudar no desempenho da sala de aula, quanto em determinadas situações que se exige o pensamento rápido, talvez não tão preciso, mas mais de lógica, por exemplo.
O conselho dele foi que os alunos passassem a olhar as questões da OBMEP como uma forma prazerosa de solucionar problemas do dia a dia, problemas esses que podem ser modelados através de ferramentas matemáticas. “Espero que consigamos trazer medalhas nacionais na 2ª fase da OBMEP, que será realizada dia 13 de setembro deste ano”, disse.