Em 2017 foram registradas quatro mortes por malária em Roraima. Somente nos quatro primeiros meses deste ano (janeiro a abril), já foram confirmados sete óbitos. Para reduzir os casos da doença, profissionais de saúde serão qualificados para diagnosticar precocemente a infecção.
A qualificação é realizada no auditório do CRM-RR (Conselho Regional de Medicina de Roraima), voltada para profissionais do Estado, dos municípios e de áreas indígenas, e segue até às 18h desta terça-feira, 15.
Os números são preocupantes. No ano passado foram registrados 14.075 casos da doença. Nos primeiros meses deste ano, foram apurados 7.111 mil casos, ou seja, quase metade do total do ano passado inteiro.
Segundo a gerente do Núcleo Estadual de Combate da Malária, Dulcinéia Barros, os pacientes com malária precisam ser tratados imediatamente. “Quanto mais agilidade no diagnóstico e tratamento, menores a chances de agravamento da doença, e consequentemente de óbitos”.
A gerente ressalta que o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, contribuem para eliminar as fontes de infecção para o mosquito. “Isso colabora para reduzir a transmissão”, explicou.
A capacitação será ministrada pelo médico infectologista e hematologista Mauro Asato, com foco na malária grave.
MALÁRIA – A malária ou paludismo é uma doença infecciosa, causada por parasitas presentes em inseto transmissor conhecido como muriçoca. No Brasil, as espécies predominantes são Plasmodiumvivax e Plasmodium falciparum.
Caso sinta calafrios, febre alta, dor de cabeça e sudorese, uma unidade saúde deve ser procurada o mais rápido possível.
Fonte: Ascom/Sesau