Pessoas que aguardavam por atendimento na Defensoria Pública assistem palestra sobre vício no celular

Como você usa o celular? Consegue controlar o impulso de olhar as mensagens ou interagir em grupos de aplicativos de conversas nos momentos em família, profissionais ou afetivos? Essas são perguntas difíceis de responder, mas durante a palestra ‘Vício em Celular: uma ameaça ao Bem-Estar Físico, Mental e Social’, ministrada pela psicóloga do Poder Legislativo, Camila Sales, os participantes puderam entender que o contato ‘olho no olho’, ainda é a melhor opção de relação entre os seres humanos.
A palestra foi realizada na manhã dessa segunda-feira, 11, e faz parte da parceria entre a Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Roraima e a Defensoria Pública do Estado, no projeto ‘Diálogos na Sala de Espera’, no prédio da Defensoria na avenida Sebastião Diniz, Centro, com a participação ativa do público nas dinâmicas desenvolvidas.
A pedagoga Ramaianne Cássia Rodrigues, 28,  foi desafiada a praticar em casa todas as orientações repassadas pela psicóloga e considerou importante, uma vez que as relações estão cada vez mais comprometidas diante do avanço da tecnologia. “É um alerta para todos nós, pois hoje em muitos casos é um vício, eu uso muito o celular, estudo e também converso com amigos e família a maior parte do tempo, pelo aparelho. Agora vou praticar as dicas dadas pela psicóloga em casa e, com isso, promover maior interação por meio de conversas reais sem o uso do celular”, decidiu a pedagoga.
O trabalhador de serviços gerais, Bruno Ricardo da Silva, 25, também admite que fica grande parte do tempo no celular e que garantiu que vai tentar mudar os hábitos. “Vou pensar melhor e dar um tempo no uso excessivo, apesar de nunca ter me prejudicado, mas vou tentar usar de maneira consciente e prestar mais atenção no mundo à minha volta”, afirmou o jovem.
E essa turma que deixou um pouco o celular de lado e prestou atenção nas orientações repassadas pela psicóloga Camila Sales, teve nota alta no conceito aprendizado e concentração. “Em um olhar geral na sala de espera costumamos ficar no celular, é normal, uma vez que estamos aguardando atendimento. E fiquei muito feliz com o resultado, pois durante o tempo em que estive falando, observei que dessas mais de 40 pessoas que aguardavam atendimento, apenas quatro estavam concentradas no mundo virtual”, elogiou ao afirmar que eles realmente se identificaram com o tema, internalizaram os conhecimentos e pretendem utilizar no dia a dia.
Fonte: SupCom ALERR