Bailarino aprovado no balé Bolshoi continuará aulas no projeto Abrindo Caminhos até o fim do ano

A felicidade do bailarino do Abrindo Caminhos, Vinicius Saturnino, de 9 anos, por ter sido aprovado para a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, é visível no olhar e no sorriso. Ele disse que vai aproveitar os últimos meses de ensaio no Abrindo Caminhos e o Natal em Família, evento promovido pela Assembleia Legislativa, quando participará das apresentações.

“Vou sentir muita saudade de todos do Abrindo Caminhos que sempre me trataram bem. Aqui eu tenho uma segunda família”, afirmou.

Entrevistá-lo não foi tarefa das mais fáceis, pois além de estar sempre fazendo um movimento típico do balé, eram muitos os colegas de dança querendo um momento para uma foto, uma conversa, e o garoto sempre atencioso com todas.

Ele disputou a seleção nacional para uma das mais escolas de dança mais renomadas do mundo em três dias de audição com a participação de 800 candidatos. Embora seja uma criança, Vinicius fala como gente adulta. Ele contou que está muito feliz, mas que a ficha ainda não caiu por completo. “Eu saí confiante de Boa Vista para esse teste. Minha mãe estava muito nervosa e eu tranquilo. Eu que acalmava ela, dizendo que ia dar tudo certo”.

O garoto revelou que nos três dias de audição nunca viu tantos garotos juntos, em busca de um sonho. “Eu estava de boa, até porque depois que fui aprovado aqui em Boa Vista, no projeto Passarela, me dediquei mais e minha professora [Isnaíra Menezes] intensificou os treinos para que eu chegasse bem lá na seleção do Bolshoi e deu tudo certo”.

Ele comentou que ficou colega de dois candidatos, um de Belém do Pará e o outro de Porto Velho, Rondônia. “Eles também foram aprovados e fiquei muito feliz por eles. Estou contando os dias para reencontrá-los a partir do ano que vem”, disse.

Rosane, mãe de Vinicius, contou que está muito feliz e que não vai medir esforços para realizar o sonho do bailarino mirim da família Saturnino, que tem ainda mais dois bailarinos alunos do Abrindo Caminhos: Vithor, 15 anos, e Valeska, 13, que também sonham em um dia fazer parte de uma grande escola e se apresentar nos palcos mundo afora.

 

Fonte: SupCom ALE-RR