Vinte oito alunos do curso superior de Tecnologia em Aquicultura do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (IFRR-CAM), acompanhados de quatro professores e do diretor-geral Sterfson Barros visitam, de 27 de novembro a 2 de dezembro, o Centro de Tecnologia, Treinamento e Produção em Aquicultura de Balbina (CTTPA), no Amazonas.
A estação de Balbina é referência na reprodução de peixes na Região Norte e no Brasil. O objetivo da visita é garantir que os estudantes, que estão concluindo o segundo semestre do curso, possam vivenciar as atividades práticas de acordo com o que viram na teoria. “Eles vão compreender melhor o que é visto em sala de aula”, disse o coordenador do curso, Lucas Eduardo Comassetto.
Além de os alunos colocarem em prática a teoria da sala de aula, a visita vai servir para que professores e o diretor-geral aproveitem a viagem para discutir com a direção do CTTPA a formalização dos termos de um convênio de cooperação técnica, com vistas a garantir a prática-pedagógica a ser desenvolvida entre o IFRR e o centro.
O curso superior de Tecnologia em Aquicultura é o primeiro oferecido pelo Campus Amajari que deve receber, até ano que vem, a visita do Ministério da Educação para avaliação. O início das aulas ocorreu em abril deste ano.
Essa é a terceira vez que o Campus Amajari visita Balbina. A primeira foi em dezembro de 2015, quando 19 alunos e três professores conheceram o funcionamento da estação. “Durante a visita, vimos que a dinâmica da aula foi boa e produtiva, e que as boas ideias desenvolvidas lá podem ser aproveitadas no Campus Amajari”, relatou Comassetto.
A segunda visita ocorreu em abril deste ano, quando professores (engenheiros de pesca) foram conhecer a estrutura para projetar a estação de Aquicultura do Campus Amajari, que envolve o laboratório de reprodução de peixes, a estrutura para manutenção de organismos aquáticos, entre outros.
De acordo com Comassetto, que também é coordenador do Núcleo de Pesquisa Aplicada à Pesca e Aquicultura do CAM, por ser referência na Região Norte e no Brasil, a estação de piscicultura de Balbina recebe muitos pesquisadores. Naquela unidade, são desenvolvidas pesquisas, dissertações de mestrado e teses de doutorado. “Esse tipo de parceria é importante porque vai mostrar aos alunos que a aquicultura está em expansão no País e temos muita coisa para fazer em Roraima. Eles também vão poder vivenciar a experiência dos profissionais que lá trabalham e realizam um trabalho de excelência”, finalizou.
Fonte: Ascom IFRR/Campus Amajari