Alunos do quinto semestre do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Estácio da Amazônia concluem neste sábado, dia 11, a pintura do Abrigo Institucional Feminino Pastor Josué da Rocha Araújo, situado no bairro São Vicente, zona Sul de Boa Vista, e gerido pelo Governo do Estado. A iniciativa faz parte do projeto de extensão do curso e envolveu acadêmicos que cursam a disciplina de Materiais de Construção, ministrado pela professora Geny Bezerra, coordenadora de extensão do curso.
De acordo com ela, os estudantes puderam, durante dois finais de semana, aplicar na prática o que aprenderam em sala de aula, sobre o processo de pintura, ao mesmo tempo em que executaram uma ação de beneficiamento direto da comunidade. O local abriga uma média de 20 meninas com idades entre 12 e 18 anos, e tem área aproximada de 250 metros quadrados.
A atividade envolveu em torno de 25 alunos e teve apoio da Distribuidora Henrique, empresa que patrocinou as tintas e materiais utilizados. A professora explica que, junto com os alunos, procurou selecionar um ambiente que pudesse receber a ação solidária. “Após selecionar o abrigo feminino, começamos no final de semana passado, executando os reparos necessários para aplicação das tintas, sendo eles: lixar as paredes, emassar, e então esperar o tempo de cura do produto e, logo após, o processo de secagem, para aplicação das demãos de tinta em todo o procedimento”, disse salientando que no decorrer da semana também houve a intervenção de um dos alunos, que esteve no local emassando paredes. “Já neste sábado (11) voltamos ao local para concluir todo o trabalho e entregar a obra”, informou.
Para a professora, essa interação com a sociedade é gratificante para alunos e para a equipe técnica da instituição de ensino. “Nós incentivamos os alunos a prestar serviços voluntários, o que na Engenharia se faz necessário, no entanto, tivemos um grupo muito bom, prestativo, e pudemos aliar a teoria de sala à prática, aqui no abrigo”, apontou. Essa foi a primeira ação feita pela disciplina, mas segundo Geny, deve, a partir de agora, fazer parte do planejamento de extensão do curso para o próximo semestre. “O retorno é positivo. Também temos outras atividades em sala de aula nessa disciplina e conseguimos fazer prática, como no caso da olaria Cerâmica Inovação, para aprender o processo de produção da cerâmica, estudamos concreto e faremos em breve a visita a uma usina, sempre procurando vincular teoria à prática, para melhor enriquecer o conhecimento dos nossos futuros engenheiros civis. Nada seria possível sem o Apoio da Estácio, e da coordenadora do curso Kellen Singh e o professor Luís Gustavo Barros”, concluiu.