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Alunos da Escola Estadual Presidente Costa e Silva participam de palestra sobre Protagonismo Juvenil

Com o intuito de fomentar o exercício do protagonismo juvenil na escola, a coordenação do Programa Biblioteca Ativa, da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (EEPCS), sob a responsabilidade da professora Virginia Albuquerque, realizará a palestra “Protagonismo Juvenil na Escola como Ponte para o Futuro”, que será ministrada pelo jovem estudante Elias Freitas. A palestra ocorrerá no dia 14 de agosto, nos turnos matutino e vespertino, e terá como público-alvo alunos dos 8.° e 9.° anos, e também turmas de correção de fluxo.

De acordo com Elias, a ideia de ministrar as palestras surgiu logo depois de ter encerrado suas atividades como presidente do Grêmio Estudantil do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV-IFRR). “Ainda como presidente do grêmio, comecei a auxiliar no conselho de líderes juvenis, e também na expansão do movimento secundarista em Roraima. Acredito que mais importante que exercer algum cargo, é poder propagar conhecimento, aprendizado e virtudes. Isso aprendi sendo membro da Ordem DeMolay, que tem como filosofia propagar virtudes e espalhar ideias para uma sociedade e um mundo melhores.”

Protagonismo juvenil – Para a professora Virginia, a proposta de se discutir esse tipo de tema no âmbito escolar é sensibilizar os adolescentes e jovens para que sejam mais críticos, atuantes e participativos. “Nosso principal objetivo é oportunizar aos alunos o contato com outros jovens que participam ativamente das atividades escolares, que militam em causas sociais, que são conscientes de seus direitos, mas que sobretudo cumprem com seus deveres. Jovens que se sentem incomodados com os problemas da sociedade e consequentemente sentem-se motivados a buscar alternativas para mudar a situação-problema que vivenciam ou que outras pessoas enfrentam. Assim eles poderão observar esses bons exemplos e poderão tomar atitudes em prol da melhoria de suas condições de vida, de sua família e da sociedade como um todo. É muito satisfatório quando você age para resolver um problema que você mesmo enfrenta, agora já pensou como deve ser muito mais gratificante você agir para ajudar outras pessoas a resolveram os problemas sociais? É isso que queremos fazê-los perceber, pois isso é ser protagonista juvenil!”, explicou a professora.

Questões sociais – Em um mundo onde impera o individualismo, o consumismo exagerado, onde a tecnologia exerce uma maior influência na vida das pessoas, onde as desigualdades sociais, os conflitos e a violência têm se acentuado cada vez mais, formar os jovens para atuar de forma mais ativa na sociedade é uma das estratégias que pode ser adotada pela escola. A ideia é que a escola possa contribuir com a formação de jovens mais sensíveis às causas de interesse da coletividade.

“Nós vivemos numa época turbulenta, quando o tumulto está em nossa pátria, precisamos fazer com que nossos jovens sejam protagonistas onde eles estiverem. Começando pela escola. Acredito que, nos dias de hoje, o jovem é a peça principal para exceder as fronteiras e conquistar um futuro com mais atitude, propostas de inovação e melhorias para todos. Um futuro com olhar jovial. Contudo, para que seja possível alcançar o futuro, o debate começa hoje. Dentro e fora das salas de aula”, enfatizou o palestrante.

Elias afirma ter certeza de que o protagonismo juvenil pode colaborar para a promoção de mudanças que irão impactar diretamente no bem social. “Que nossos estudantes de hoje não são mais os mesmos de anos atrás, isso não é novidade. Então, temos de fomentar a participação de nossos adolescentes em atividades que ultrapassem os limites de seus interesses individuais. Fazer com que eles atuem ativamente nas escolas, igrejas, clubes, enfim, sejam protagonistas via campanhas, movimentos sociais, por meio de diversas formas de mobilização. E, para isso, devemos propagar que a escola não é um lugar só para aprender conteúdo didático, mas também para aprender a fazer debates sobre direitos, política e democracia. A escola tem uma missão de extrema importância e a mensagem que eu quero passar é que a ela deve exercer um papel de potencializadora dos talentos e habilidades dos alunos, com base no que eles têm interesse e capacidade de desenvolver, superando suas limitações e vencendo seus medos”, finalizou.