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Bate papo na Estácio discute a relação entre ansiedade e obesidade

O curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia realiza logo mais às 17h30, desta terça-feira (18), um bate papo com alunos, professores e a psicóloga Joselita Martins Peixoto, para abordar um tema que tem preocupado muitos pais de crianças e adolescentes bem como os adultos, especialmente depois da obrigação do isolamento social por conta da pandemia do coronavírus: a relação entre ansiedade e obesidade.

Com o tema ‘Controlando a mente faminta’, a ideia é abordar a relação que existe entre a compulsão alimentar, por consequente a obesidade, e a ansiedade. “Principalmente, no último ano que tivemos que nos privar de estar com amigos e familiares e algumas pessoas acabaram ficando ansiosas, passando a focar na alimentação, muitas vezes industrializada, e que para o organismo acaba levando a outras doenças, bem como causando depressão e ansiedade”, complementa a psicóloga.

A especialista ressalta que a relação entre compulsão alimentar e a ansiedade precisa ser acompanhada ainda mais por quem tem a predisposição em sentir prazer se alimentando. “No encontro vamos abordar, portanto, o que realmente é a ansiedade, suas causas, a compulsão alimentar, e como nós podemos controlar”, explica.

Segundo a psicóloga, o nutricionista precisa entender essas questões para orientar de forma adequada o encaminhamento do paciente que procura ajuda. “O profissional da Nutrição faz uma anamnese para saber o histórico familiar dessa pessoa, e descobrir se a ansiedade é uma questão genética ou comportamental”, analisa.

Em alguns casos, destaca Joselita, será necessário o trabalho conjunto entre psicólogo e nutricionista para orientar quanto a compulsão alimentar, alertar sobre os riscos à saúde do consumo de alimentos industrializados e indicar um cardápio saudável. “O que a gente precisa entender: comer mais, passar dos limites esporadicamente não é compulsão alimentar. Compulsão alimentar é, mesmo após a refeição e se sentir satisfeito, a sua mente ainda trabalha e foca em comer. É algo que você não consegue controlar. E quanto mais ansioso eu fico, mais eu como. A mente acaba não tendo o autocontrole do que realmente é preciso ser feito e também de qual a real necessidade que se tem do alimento”, conclui.

SERVIÇO

Bate papo do curso de Nutrição: Controlando a mente faminta

Com quem? Professoras Flávia Amaro e Joselita Peixoto

Horário: 17h30