O Fórum das Micro e Pequenas Empresas de Roraima, criado em meados de 2007, está sendo reestruturado. A secretaria estadual de Planejamento publicou recentemente um edital para a atualização das entidades representativas que o compõem, e espera com isso fomentar ações de incentivo às empresas roraimenses.
Ao EducaRR, o secretário, Alexandre Henklain, explicou que nesse meio tempo surgiram novas entidades privadas e outras, que já compõem o Fórum, não estariam tão participativas, o que motivou essa repaginação do colegiado. “Entendemos, inclusive, em função das ausências de algumas entidades, que era necessário reestruturar, até para assegurar a representatividade e agora estamos cumprindo essa exigência legal do regimento”, explicou.
Alexandre informou que a expectativa é de que o Fórum esteja em efetivo funcionamento a partir de setembro, já com nova configuração. A importância para o empresariado local, conforme ele, é crucial. “É preciso que as instituições do Executivo possam se articular com entidades empresariais e entidades dos trabalhadores, para formalizar políticas públicas em favor das Micro e Pequenas Empresas, tendo o cuidado de ouvir o público alvo, os próprios representantes dos micro e pequenos empresários. Esse é um processo de planejamento participativo, ouvir demandas, debater temas de relevância estratégica, tendo essa participação ativa dos representantes”, ponderou.
Em resumo, apontou o secretário, “o grande objetivo é criar um ambiente favorável às micro e pequenas empresas para que possam cumprir sua função social de gerar emprego e renda, ter melhor condições de manutenção”, já que, segundo pesquisas recentes, o panorama é de morte. “Nossa meta é aumentar a taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas, viabilizar seu crescimento para que possam gerar crescimento sustentável”, disse.
Pelo menos 30 instituições devem formar o Fórum, e a ideia é que promovam encontros, a princípio trimestrais, e futuramente, com periodicidade menor. “Vamos continuar discutindo a desburocratização e o ambiente apropriado para resolver problemas de conflitos entre as legislações de várias esferas”, citou. Hainklain disse ainda que o trabalho desse Fórum será importante para propiciar a participação mais ativa das MPE’s nas compras governamentais. “Dentro daquilo que a lei estabelece possa ter maior participação das micro e pequenas empresas em compras públicas, além de facilitar o acesso ao crédito, a inovação e tecnologia, modernização e criar ambientes como incubadoras de empresas”, concluiu.
