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Com livros que virariam lixo, projeto leva leitura para crianças e adolescentes de todo o Estado

Leitura, contação de histórias, brincadeiras e ainda um acervo de livros produzidos de forma artesanal, utilizando matéria prima de outros que seriam descartados. O Tesouro de Letras, como o projeto é chamado, já é realidade em Roraima e leva a leitura para crianças e adolescentes carentes de todo o Estado, inclusive para comunidades e vilas de difícil acesso.

A ideia nasceu da paixão pelos livros e da necessidade de incentivar a leitura às crianças e adolescentes que não têm acesso, como explica a idealizadora do projeto, deputada Lenir Rodrigues (PPS). “Levamos a leitura para lugares onde geralmente a educação é precária. Infelizmente, até livros faltam nas escolas do interior. Fazemos as crianças enxergarem a leitura como algo divertido, e isso incentiva o hábito”. O programa é ligado à Procuradoria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima.

Além de ter um espaço físico na sede da Procuradoria Especial da Mulher, também funciona de forma itinerante. “Levamos sempre o projeto durante minhas visitas ao interior e nas ações do Assembleia ao seu Alcance, percorrendo os municípios do interior e bairros periféricos de Boa Vista”, frisou.

A coordenadora do projeto, Aline Souza Morais, contou que, além da leitura, durante as atividades são realizadas contação de histórias e outras atividades lúdicas.

“Nós também cantamos, fazemos pintura facial, levamos jogos educativos e dinâmicas para as crianças. É muito engrandecedora essa troca, pois elas são muito criativas e também nos ensinam muito contando suas próprias histórias”.

O programa tem um baixo custo, pois a confecção dos livros é feita por meio de reciclagem, reaproveitando material de outros livros que poderiam ter sido jogados no lixo. A equipe recebe das escolas doações de livros ‘fora da validade’ e os transforma em novos. A população também pode doar, levando livros, revistas e brinquedos até a sede da Procuradoria Especial da Mulher, na avenida Capitão Júlio Bezerra, 193 (ao lado do Hospital Coronel Mota) no horário das 07:30 às 13:30.

BRINQUEDOTECA – Com o grande fluxo de atendimentos na sede do Centro Humanitário de Atendimento à Mulher (Chame), houve a necessidade implantar uma brinquedoteca que conta com mesas, cadeiras, brinquedos e um acervo de livros. “A mãe que sofre algum tipo de conflito e quer denunciar, poderá deixar o filho na brinquedoteca enquanto recebe atendimento pela equipe”, explicou Lenir.

Fonte: Ascom/Lenir Rodrigues