Com menos de 20 anos, jovem já é dono do próprio negócio com a ajuda da Internet

A internet tem revolucionado a vida de muitas pessoas. E para quem tem a veia empreendedora, ela tem sido uma ferramenta eficiente para negócios. E os jovens são os mais atraídos por essa novidade de empreender com ‘a ponta dos dedos’. Foi dessa forma que nasceu o primeiro ato de empreendedorismo do jovem Keven Rendresson de Andrade Borges, de 19 anos.

Ainda no ensino médio, quando tinha apenas 14 anos, o empresário decidiu vender pela internet produtos eletrônicos, como carregador de celular, fones de ouvido e etc. Ele conta que o objetivo dele naquele tempo era apenas ter um dinheiro a mais para curtir momentos de diversão com os amigos.

Acontece que as vendas foram boas e ele nunca mais quis largar. “Comecei a fazer curso, abriu mais minha mente. Comecei a pesquisar renda extra, que poderia fazer aqui e vi que naquela época não tinha muita concorrência, tinham menos de 50 empresas trabalhando com e-commerce [comércio eletrônico com vendas pela internet]”, lembra. Foi quando decidiu aos 17 anos mudar de ramo e fez uma parceria com um amigo para iniciar a venda de camisetas masculinas. Ele conta que os dois juntaram R$400 e fizeram a primeira compra de estoque, que não passou de 20 peças.

No entanto, o início – como em qualquer lugar e área, não foi tão surpreendente e ele teve que ser persistente. A parceria acabou poucos meses depois, mas Keven continuou com a Impera Modas Roraima, que era divulgada nas redes sociais Instagram e Facebook. Apesar de reinvestir sempre quase tudo que ganhava em novos estoques, o jovem ainda tinha que se dividir entre outras atividades típicas da idade como concluir o ensino médio regular, o estágio como jovem aprendiz e o curso preparatório para concurso público.

Ele lembra que na época fazia poucas vendas porque não conseguia dedicar mais que uma hora do seu dia para o aplicativo. “Nesse tempo não tinha tempo. Mas sempre conseguia vender. Levava na mochila para vender na escola e no cursinho. Fiz muitas vendas à noite. Mesmo sem vender muito, sempre tive a convicção de que não trabalharia para ninguém e uma hora decidi que ia fazer aquele negócio dae certo”, ressalta.

Ao concluir o ensino médio, Keven decidiu estudar mais, também pela internet com vídeos pelo Yotube, buscou novos fornecedores fora do estado e fez compras maiores de estoque.“Ia pra escola assistindo os vídeos sobre como melhorar as vendas no comércio eletrônico”, conta.

Foi nessa época também que decidiu abandonar o curso preparatório. “Começou a dar certo quando voltei toda sua atenção para o negócio. Comecei a fazer mais vendas, ganhar mais seguidores. Em um ano, meu Instagram cresceu mais três vezes. Hojetem mais de 4,5 mil seguidores. Aprendi a ganhar seguidores só estudando vídeos gratuitos”, explica

Para ampliar seus conhecimentos na área, ele fez o curso de comércio e vendas, pelo Senac, que durou quase um ano. E de lá para cá o negócio só tem melhorado. “Há mais ou menos um ano e meio eu consigo viver só disso”, afirma, revelando que hoje o faturamento da loja varia entre R$4 a R$7 mil por mês.

E a ideia agora é só crescer. Hoje ele investe seu tempo na Impera Modas, mas também estuda novas possibilidades de negócios. “Ainda este ano vou abrir um novo empreendimento de venda de produtos e serviços”, revela.

Na empresa de Keven, os produtos são moda masculina, desde camisetas, bonés, sandálias e bermudas, mas nunca deixou de vez os eletrônicos, e sempre aparece um outro na lista. Sobre ter uma loja física, o empresário conta que no momento não sente essa necessidade, mas que futuramente terá um local fixo para retirada de produtos.

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