Uma parceria entre o Centro Universitário Estácio da Amazônia e Associação Municipal de Dislexia, localizada no bairro Pintolândia, vai possibilitar que crianças que sofrem de dislexia, um distúrbio de aprendizagem caracterizado, principalmente, pela dificuldade na leitura, recebam atendimento gratuito.
A ação terá início neste sábado, dia 16, a partir de 8h e até às 16 horas, na sede da associação, situada na rua ProfessoraAntonia Cutrim, 1771, se estende até o final do mês de setembro. A coordenadora do curso de Pedagogia da Estácio, Hérica Paixão, explica que os atendimentos serão feitos por alunos do curso de especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, e conta como atividade prática da disciplina de Psicopedagogia Clínica. Uma consulta desse tipo na rede particular custa em torno de R$200, e um diagnóstico até R$800, segundo a professora.
Hérica explica que 38 alunos estão envolvidos diretamente na atividade e lembra que os horários precisam ser pré-agendados e estão destinados a crianças que apresentem dificuldades de aprendizagem e dislexia. “Essa parceria vem para auxiliar o Centro Municipal que é uma entidade sem fins lucrativos que atende crianças que apresentam diversos transtornos de aprendizagem e necessitam de atendimento específico”, comentou.
Hérica ressaltou a importância de atividade prática para a comunidade, sobretudo para famílias que têm crianças com problemas de aprendizagem. “Queremos contribuir para a melhoria do processo de aprendizagem das crianças, auxiliar essas famílias que, muitas vezes, não têm condições financeiras de pagar pelo serviço do profissional psicopedagogo. Os alunos pós-graduandos serão supervisionados pela professora Heloísa Pontes”, disse. Às quartas-feiras, informou Hérica, os alunos farão atendimento na escola municipal Aquilino da Mota Duarte, na avenida Getúlio Vargas, no Centro de Boa Vista.
A Associação Municipal de Dislexia é um trabalho idealizado e coordenado pela professora Joselia Gruther, e atende, atualmente, a 24 crianças. Outras 60 estão em uma lista de espera por atendimento. A associação é mantida por associados e sócios voluntários, e não recebe apoio do poder público.