Esteve em Boa Vista, nessa terça-feira (5), o gerente de Relações Institucionais da Estácio, Filipe Guedes de Oliveira, para conhecer de perto o trabalho de acolhimento aos imigrantes venezuelanos. A operação é realizada há mais de um ano pelas Forças Armadas em parceria com mais de 100 instituições públicas, privadas e organismos internacionais.
A iniciativa tem como objetivo buscar caminhos para uma parceria entre a Estácio e a Operação Acolhida. O gerente explicou que o Centro Universitário Estácio da Amazônia já havia iniciado tratativas com o Exército no sentido de concretizar uma colaboração entre as duas instituições. “É uma iniciativa incrível. Quando ficamos sabendo, decidimos vir de imediato para ver de perto o trabalho realizado pelo Exército e acompanhar a atuação da nossa unidade”, avaliou.
Durante sua passagem por Boa Vista, Filipe Guedes conheceu um dos 11 abrigos da Operação Acolhida, que existem na Capital. Além disso, ele também esteve no posto de triagem localizado ao lado da Polícia Federal, na avenida Brasil, e a estrutura montada pelo Exército e parceiros ao redor da Rodoviária Internacional de Boa Vista para atender os imigrantes que ainda não estão em abrigo. “De fato, Roraima precisa de uma atenção mesmo. Fiquei muito impressionado porque é impactante. A gente teve hoje esse contato direto com várias pessoas que deixaram suas casas e famílias e se refugiaram aqui. Para quem vem do Corporativo da Estácio no Rio de Janeiro e acompanha de certa distância esse tipo de atuação, é muito importante estar de fato aqui e conhecer pessoalmente o trabalho. Nossa função é trabalhar para a aproximação cada vez maior com instituições como o Exército e o Ministério da Defesa”, ressalta.
Para ele, a partir de agora o trabalho será no sentido de intensificar os diálogos com o Ministério da Defesa para que um acordo de cooperação técnica seja celebrado o mais breve possível com a Estácio, incluindo a participação do Centro Universitário Estácio da Amazônica, em Roraima, e a Estácio Amazonas, no estado vizinho.
A ideia é buscar uma parceria que inclua a participação voluntária dos alunos de vários cursos da Estácio, dentro do trabalho da Operação Acolhida. “A Estácio pode ajudar em várias frentes. Temos cursos de áreas muito sensíveis e importantes, que podem colaborar, por exemplo, com serviços jurídicos, ou com a imunização na parte de Enfermagem. Ou seja, podemos ajudar o Exército nesta importante missão e, ao mesmo tempo, nossos estudantes poderão aprimorar os conhecimentos teóricos com atividades práticas. Será uma realidade muito interessante para todos”, avaliou.
De acordo com reitora da Estácio da Amazônia, Brena Linhares, o projeto de parceria contará ainda com a participação do Tribunal de Justiça de Roraima, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública do Estado de Roraima. Ela explicou que deverá ocorrer treinamentos aos alunos da Estácio com técnicos das instituições jurídicas.