EDUCAR É PREVENIR – Camilo Dias é segunda escola a receber projeto da Procuradoria Especial da Mulher

A segunda etapa do projeto ‘Educar é Prevenir’, da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima, por meio do Núcleo de Promoção e Prevenção as Vítimas de Tráfico de Pessoas, acontecerá no período de 10 a 14 de julho, na escola Estadual Camilo Dias, localizada no bairro Liberdade, nos períodos da manhã e da tarde, nos últimos tempos de aula.

O projeto, com validade de um ano, pretende levar aos alunos do ensino fundamental e médio de escolas estaduais, informações sobre tráfico de pessoas e violência doméstica. Ao todo, 19 escolas, sendo quatro no interior (Pacaraima, Caracaraí, Bonfim e Rorainópolis), receberão capacitações sobre os temas.

Conforme explicou a coordenadora do Núcleo, Socorro Santos, esse projeto, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Desportos (SEED), permite a exploração de assuntos relevantes a segurança dos cidadãos, principalmente crianças, adolescentes e mulheres, quanto ao tráfico humano, violência doméstica, sexual e violação de direitos. “Queremos mostrar as consequências desses atos dentro da escola, qual o olhar que os professores têm que ter, não só o professor, mas toda a comunidade escolar”, contou.

A programação consiste em apresentar o material didático à escola na segunda-feira, 10, oportunidade em que a gestão terá em mãos banners, flayers, a caixa jaula (Small Box) e um documentário produzido pela TV Assembleia Canal 57.3. Na terça-feira, toda equipe escolar será capacitada para que na quarta e quinta-feira seguinte, os professores desenvolvam sobre o conteúdo na sala de aula. E na sexta-feira, será feita uma Roda de Conversa com a participação de autoridades do Executivo, Federal, Judiciário, Conselhos e Organizações Não Governamentais (ONGs), atuantes na Rede de Proteção.

“São esses públicos que a gente quer trabalhar, com toda comunidade escolar para que se empoderem de informações e que a gente possa dizer ‘Não!’ ao tráfico de pessoas e a violência doméstica dentro do nosso estado”, frisou.

Fonte e foto: SupCom ALERR