Escritora brasileira do século XIX tem obra republicada pelo Senado⁩

Ânsia eterna foi publicada em 1903 por Júlia Lopes de Almeida, considerada por muitos como uma das escritoras mais injustiçadas da literatura brasileira. Intelectual carioca na virada do século XIX para o XX, ela conviveu com autores como Coelho Neto, Graça Aranha e João do Rio. Foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras ao lado de seu marido, o também escritor Filinto de Almeida. Ânsia eterna é o segundo volume da coleção Escritoras do Brasil e está sendo lançado neste mês pela Livraria do Senado.

A coleção Escritoras do Brasil, coordenada pela Biblioteca do Senado Federal, busca divulgar o trabalho das escritoras brasileiras que têm pouca ou nenhuma presença no mercado editorial do País. Ânsia eterna, segundo volume da coleção, reúne trinta contos de Júlia Lopes de Almeida. O título da antologia expressa bem o que a autora retrata ao longo das mais de 190 páginas: a expectativa da escritora em construir temáticas que fogem ao lugar-comum e a relação do real e do trágico com o cotidiano humano, exposto com crueza por ela na coletânea.

Com grande riqueza de detalhes, Almeida insere-nos na ambiência em cada um de seus textos. Conduz-nos por salões e praças, além de desfechos surpreendentes, que guiam o leitor para o capítulo seguinte. Mesmo após 116 anos de sua publicação, Ânsia eterna não é somente importante por sua contribuição para as letras do nosso País. Sua reedição é essencial para o reconhecimento de Júlia Lopes de Almeida como uma das melhores escritoras brasileiras.

Ânsia eterna mostra um lado mais ousado da escrita da autora sem deixar de lado questões sociais e morais presentes na sua biografia. Essencial para quem deseja redescobrir e desvendar essa outra face da literatura brasileira.

Este e outros títulos estão disponíveis a preço de custo e com frete grátis no siteda Livraria do Senado: http://livraria.senado.leg.br/.

Cordialmente;
Livraria do Senado

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