Há dois anos a estudante Ana Alice Peres, 14 anos, conheceu o Movimento Bandeirante em Roraima e afirma: “é a melhor coisa que aconteceu na minha vida”. Ela destaca que entre os aprendizados colhidos estão as amizades, responsáveis pelo fortalecimento de laços tanto dentro como fora de casa.
Além de aprender sobre situações do cotidiano, a preservar o meio ambiente e as convivências sociais, Ana Alice consegue “se virar” graças a técnicas de acampamento adquiridas em algumas experiências, como armar uma barraca e dá um nó, por exemplo. A adolescente está entre os 381 bandeirantes distribuídos em cinco polos na capital e interior de Roraima. No município de Alto Alegre, na Comunidade Indígena da Barata, está o distrito Força Jovem. Na Vila Vilhena, da cidade de Bonfim, há o polo Serra da Lua. Em Boa Vista, há os distritos Santos Dumont, e no bairro Caranã, o Jerônima Mesquita, no Senador Hélio Campos, ambos na zona Oeste e o Duque de Caxias, no bairro 13 de Setembro.
A instituição de sociedade civil, de educação não formal e sem fins lucrativos está em Roraima desde 1976 e atende o público infanto-juvenil a partir dos 5 anos de idade. O presidente é o servidor público Edivan Assunção. “Nosso foco é fazer com que as crianças se sensibilizem na questão de respeito, não só a si próprio, mas também à natureza. Temos a missão de proporcionar a esses jovens o crescimento como um verdadeiro cidadão crítico e responsável”, conta a coordenadora Pedagógica do Movimento em Roraima, Maria Zilma.
Dentre os projetos desenvolvidos pelos grupos há o reforço escolar; “Livre para ser eu mesmo”, voltado para autoestima; Cultura da Paz, com foco na solidariedade na comunidade; Cidadania e Saúde, com a apresentação de palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis, drogas, gravidez precoce e Tuberculose. “Este ano teremos o ‘Conecta-se’. Conecta-se com você mesmo em primeiro lugar. Quando se está conectado consigo, você estará pronta para ir ao encontro do outro”, esclarece. Os interessados em integrar o Movimento podem procurar a sede, ao lado do Palácio Latife Salomão, ou na sede do Centro Humanitário de Apoio a Mulher (Chame) ou ligar no 99167-5599, falar com Zilma.
Por Yasmin Guedes
Imagens: arquivo pessoal
