Escolas públicas municipais e estaduais com interesse em implantar políticas de inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar podem contar com o apoio de um projeto encampado pela coordenação de Estágio do curso de Pedagogia do Centro Universitário Estácio da Amazônia.
Algumas escolas como a Caranã e a Pastor Fernando Granjeiro, ambas na zona Oeste de Boa Vista, já receberam a visita da professora Rosilda Garcia, que coordena as atividades de Estágio no curso de Pedagogia na Estácio, que leva uma abordagem sobre “os aspectos relacionados à Política de Educação Especial- enfatizando a importância do planejamento, inclusão das pessoas com deficiência e avaliação escolar”. No segundo momento, conforme a professora, os acadêmicos da instituição de ensino superior elaboram projeto conforme a necessidade da escola e, por fim, fazem a intervenção desenvolvendo oficinas pedagógicas. “Conforme as escolas procuram realizar suas atividades de inclusão e diversidade no espaço escolar, estamos indo”, informou Rosilda Garcia, explicando que as demandas são atendidas por meio de ofício encaminhado ao Centro Universitário.
Em contrapartida, segundo ela, essas escolas e as experiências nelas vividas durante as atividades, contribuem com o processo de formação dos acadêmicos ao adentrar no campo de Estágio. “Trabalhamos a necessidade específica de cada escola. Nos trazem essa realidade e vamos levando informações para as escolas permitindo uma restruturação diante de suas ações que só pode acontecer se for constituído conhecimento nesse ambiente”, disse.
De acordo com Rosilda, os processos de inclusão de pessoas com deficiência exigem uma estrutura e organização, e por meio das palestras ministradas todas as dúvidas sobre a elaboração desse planejamento são sanadas. “A política de educação especial é bem clara, mas nem todo mundo tem conhecimento. É justamente nessa oportunidade que vamos falar sobre o público alvo, como se organizar no sentido da inclusão, não apenas das pessoas com deficiência, mas de toda a diversidade existente no ambiente escolar”, informou.
Para a professora, a iniciativa auxilia não apenas professores, mas a equipe administrativa, técnica e pedagógica, além das famílias. “Buscamos trabalhar em conjunto na comunidade escolar para que a discussão seja mais fluente. Todo mundo vai entender a política de inclusão social, e em torno das informações os professores vão se organizando, trabalhando como um todo. A sociedade acaba sendo excludente por que a escola não está conseguindo desenvolver um trabalhando a inclusão”, concluiu.