ESTÁGIO – Acadêmicas de Pedagogia atendem crianças em posto de saúde no Caranã

Crianças que chega procuram o posto de saúde do bairro Caranã, zona Norte de Boa Vista, são atendidas por acadêmicas do curso de Pedagogia do Centro Universitário Estácio da Amazônia enquanto aguardam atendimento.

A coordenadora de Estágio do curso, Rosilda Garcia, explica que as acadêmicas desenvolvem atividades que buscam não só trabalhar assuntos relacionados à saúde da criança através de atividades lúdicas, como também contação de histórias, pinturas, recorte colagem e acolhimento. “Brincando, tiram as crianças do momento de tensão ou inquietação”, comentou.

Por outro lado, salienta ela, por meio do estágio do 8º semestre esses futuros profissionais tem a possibilidade de estagiar em ambientes Não Escolares. “Com isso, pensou-se em desenvolver o projeto de Intervenção no posto de saúde Caranã. Onde foi idealizado um espaço batizado como ‘Acolher brincando’, visto a necessidade não só de mostrar o amplo campo de atuação deste futuro profissional, mas promover aos acadêmicos uma prática de atuação, ação e reflexão”, explicou.

Rosilda ressalta que o pedagogo é um profissional preparado para atuar a favor de um pleno desenvolvimento do ser humano, considerando diferentes culturas e formas de aprender, preocupado com a sua formação de forma integral, tanto intelectual quanto emocional e, por isso, seu campo de atuação só se amplia. “Estamos numa sociedade que se transforma muito rapidamente, cada vez mais globalizada e tomada por um número enorme de informações”, complementa.

Entre esses ambientes de atuação, diz ela, estão empresas, hospitais, organizações não governamentais, associações, igrejas, eventos, veículos de comunicação, entre outros. “O novo cenário de atuação deste profissional, transpõe os muros da escola, para prestar seu serviço nestes locais que são espaços até então restritos a outros profissionais. Esta atual realidade vem, com certeza, quebrando preconceitos e ideias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções na sala de aula. Onde houver uma prática educativa, existe aí uma ação pedagógica”, ponderou.

Rosilda também destacou as parcerias com as instituições que, conforme ela, são fundamentais. “Através destas passamos a desenvolver e a promover oportunidades aos acadêmicos, uma experiência real do espaço onde os mesmos podem e devem atuar futuramente. Com isso, o discente não terá aflições ou até mesmo inquietações, pois se na formação o mesmo prover de conhecimento para tal função, jamais sentirão aflição mais sim, a necessidade de buscar novos conhecimentos”, finalizou.