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Estudantes lançam no Instagram nova opção para aquisição de quadros personalizados

Desenhar, para muitas pessoas, pode ser considerado um hobby, uma forma de passar o tempo ou maneira de conseguir alguma renda extra. Contudo, esse tipo de trabalho artístico tem ganhado cada vez mais espaço no mercado tornando-se fonte de renda paralela e, em alguns casos, a única fonte de renda.

Ishtar Lomas, 19 anos, trabalha com ilustração, desenhos feitos à mão e quadros para paredes e decoração de ambientes. Após participar de uma feira de arte realizada na cidade decidiu abrir com duas amigas uma loja virtual na rede social Instagram batizada de “Draw”, que significa desenhar, para comercializar seus desenhos e outros trabalhos artísticos. “Participei como convidada de uma feirinha de cactos no Hostel Roraima e resolvi, presentear/vender minha arte para testar a aceitação. O resultado foi muito bom, com isso conversando com minha amiga Maria Júlia Aguiar e Nayara D’Avila percebemos que tínhamos um ótimo produto e de excelente aceitação e que podíamos fazer negócios com ele”, relatou a artista.

Segundo Ishtar, a ideia do negócio é juntar as habilidades artísticas de cada uma para aumentar a venda dos produtos na internet, seguindo a visão de que ‘juntas são maiores e mais fortes’. “Cada uma trabalha com algo diferente. Faço ilustração, desenhos feitos à mão e na parede e decoração de ambiente, Maria Aguiar é retratista e faz desenhos realistas e a Nayara D’Avila faz criação de logomarca, imagem empresarial”, explicou.

A artista conta que antes só fazia desenhos para presentear os amigos, mas que depois da participação na feira começou a vender o que produzia. Ela diz que sempre quis vender sua própria arte, mas que tinha medo que seus desenhos não fossem aceitos da maneira como esperava. “Comecei a vender, mas antes disso já fazia desenhos, dava para as pessoas/amigos sem cobrar nada. Meus amigos já tinham falado para eu começar a vender a minha arte mas quando fui convidada para participar da feirinha de cactos vi uma oportunidade. O termo ‘vender minha arte na praia’ sempre foi um sonho”, contou.

Ishtar aprendeu a desenhar sozinha e quando foi criando gosto pelo que fazia resolveu fazer um curso para melhorar as habilidades em uma escola de desenho da cidade. Ela diz afirma que quando desenha sente que as pessoas não querem apenas a imagem, mas sim ver algo que imaginaram ganhando forma no papel. “Eu comecei a desenhar aos oito anos e foi a partir daquele momento que vi que eu gostava de fazer aquilo. E ao longo do tempo fui me aperfeiçoando e em 2015 eu descobri que tinha uma escola de desenho aqui em Boa Vista e fui até lá com o propósito de melhorar cada vez mais meus desenhos. O que faço não é 100% só pelo dinheiro, mas fazer aquilo que você gosta para outras pessoas independente se elas gostarem ou não porque é o que gosto, aí vamos aperfeiçoando mais e mais, e todas nós estamos aqui aliando prazer com trabalho”, concluiu Ishtar.