O Centro Universitário Estácio da Amazônia recebeu esta semana diretores nacionais da instituição da área de Educação à Distância (EAD) para conhecer de perto a estrutura da unidade e discutir as possibilidades de expansão nessa modalidade.
Um dos participantes da comitiva é o vice-presidente de Operações EAD da Estácio, Adriano Pistore. Segundo ele, a unidade roraimense possui potencial para ampliar a atuação do ensino à distância, com a construção de novas estruturas físicas para as aulas presenciais, e consequentemente aumentar o número de cursos de graduação e pós-graduação disponíveis para o estado.
“Queremos entender melhor o contexto da operação aqui, como se comporta o ensino superior na cidade, qual é a dinâmica da cidade, a própria dinâmica econômica da cidade, e poder, sim, identificar deficiências, necessidades de formação específica, seja de graduação, seja de pós, e a gente tentar buscar suprir isso de alguma forma”, explicou.
O diretor de Operações Norte Estácio, Neilson Marques, ressaltou a importância de disponibilizar a metodologia EAD nas cidades da região amazônica, onde o ensino presencial encontra diversas barreiras para ser entregue na ponta. “E nós temos um referencial de qualidade aqui em Boa Vista, que é o Centro Universitário Estácio da Amazônia, com conceito máximo no MEC [Ministério da Educação], desde de antes de se transformar em Centro Universitário. Portanto, se o ensino à distância chega a lugares onde o ensino presencial não chega, vamos discutir de que forma a gente pode entregar no lugar mais distante ou de difícil logística, esse referencial de qualidade que nós temos aqui”, ressaltou.
E a visita ao estado teve a finalidade de avaliar as possibilidades, inclusive de identificar quais localidades possuem condições para abertura de novos polos e oferta de novos produtos da Estácio. Marques lembrou que a unidade da Estácio em Boa Vista já possui uma carga horária de cursos presenciais, que já estão incluídas disciplinas à distância. “Além de um portfólio imenso de cursos a distância, são 89 cursos. Parte deles tem a sua presencialidade [aulas presenciais nos polos], como a Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Nutrição, Farmácia, Biomedicina”, descreve.
Os diretores comentaram, por exemplo, que atualmente o Centro Universitário de Roraima está concluindo o laboratório do curso de Medicina Veterinária para oferecer mais essa opção aos estudantes do estado. “Cada vez mais estamos oferecendo cursos não só para graduação, mas também há muito espaço para pós-graduação hoje em dia. Especialmente a pós-graduação à distância, porque as pessoas atualmente buscam essa relação de tempo e espaço no mercado de trabalho, e vale muito mais do que valeria no passado. Então, as pessoas buscam cada vez mais a sua comodidade de estudar uma pós-graduação, por exemplo, no seu jeito, no seu tempo”, observa.