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GELADEIRA SOCIAL: Projeto pretende ajudar moradores com alimentação em ruas de Boa Vista

Uma ideia simples, mas com alcance amplo e humanitário. A empresária Marie Brasil, do ramo de alimentação saudável, resolveu encampar um projeto inovador na capital roraimense: a Geladeira Social. O objetivo é ajudar o próximo, principalmente estrangeiros que buscam em Boa Vista uma chance para recomeçar a vida.

Inspirada em um projeto indiano, a Geladeira Social funcionará da seguinte forma: o colaborador colocará um pote com alimentação pronta ou bebida, como sucos ou refrigerantes, e o interessado pegará aquilo que sentir vontade ou necessidade em comer. A previsão para o plano sair do papel e ganhar as ruas de Boa Vista é entre final de outubro e início de novembro.

Marie pede que os interessados em ajudar com alimentação pronta informem, na embalagem, a data da fabricação do alimento como forma de assegurar ao consumidor a tranquilidade em ingerir a refeição. Não será permitida a colocação de bebidas alcoólicas ou produtos vencidos. “Na minha vizinhança tenho percebido um quantitativo grande de imigrantes venezuelanos e cubanos, muitos deles chegam aqui com a família toda”, comentou. Ela disse que o mais triste é a situação pela qual passam crianças com fome. “Para alguns desses meus vizinhos tenho doado alimentos”, disse.

Ela trabalha com fornecimento de alimentação e presencia, por algumas vezes, o desperdício de itens em condições para matar a fome de algumas pessoas. “A Geladeira Social será um espaço para colocar as sobras, não os restos, aquilo que as pessoas poderão se alimentar de maneira segura e sadia”, frisa.

Quanto aos recipientes, Marie procurou a solução junto aos clientes: todos os domingos os potes usados na entrega da alimentação que ela mesma fornece na sua empresa Saúde no Pote, serão recolhidos na casa das pessoas e colocados ao lado da Geladeira Social, em um armário. “A moral da história é a seguinte, você vai colocar aquilo que tiver como colocar e a pessoa vai tirar aquilo que ela sentir a necessidade de comer”. Para proteger o eletrodoméstico das ações do tempo, o aparelho receberá a proteção de um móvel projetado que está em fase de planejamento.

Por Yasmin Guedes