“Igualdade – O Jornalismo contra a violência doméstica” é como foi chamado o concurso recém-lançado pelo TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), por meio da Coordenadoria Estadual de Combate à Violência Doméstica e Familiar. O evento de lançamento para os profissionais da imprensa foi realizado na tarde desta última quinta-feira, dia 22, no Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva.
Conforme o regulamento apresentado, serão admitidas reportagens locais com os seguintes focos de abordagem: desconstruir os estereótipos de gênero que sustentam a manutenção de relações íntimas desiguais baseadas em dinâmicas de poder e controle de um dos membros sobre o outro; retratar as consequências pessoais e sociais que as situações de violência doméstica podem ocasionar; tratar sobre a redução da tolerância social face à violência doméstica e de gênero; promover a cultura da não-violência, conforme os princípios da igualdade e do exercício da cidadania.
O período de inscrição já começou e os interessados têm até o dia 15 de outubro para enviar seus trabalhos, conforme as instruções contidas no edital, que pode ser conferido acessando o site do TJRR (www.tjrr.jus.br). A premiação será uma passagem de ida e volta para qualquer lugar do Brasil.
Para a coordenadora estadual de Combate à Violência Doméstica e Familiar, juíza Maria Aparecida Cury, a Comunicação Social tem um papel fundamental na questão de visibilidade do problema e na prevenção da violência doméstica e familiar.
“Às vezes, é um problema invisível e a mídia tem o poder de trazer isso à tona. Isso é muito importante porque toda a sociedade deve estar junta, participar, criar estratégias para combater esse mal, essa doença social. Todos devem saber evitar, enfrentar, corrigir”, reforçou a magistrada.
A jornalista Beatriz Prill, da TV Assembleia Roraima, que já teve a oportunidade de noticiar alguns casos relacionados à temática do concurso, considerou importante a iniciativa do TJRR.
“Cada iniciativa serve para conscientizar mais, tanto o homem como a mulher, a aprender a tratar o outro, a amar e, principalmente, para entender que há fiscalização e justiça para atuar em casos de violência”, afirmou.
Fonte: Nucri