Há algum tempo a preocupação com a inteligência emocional cresceu e muitas pessoas passaram a investir nesse campo, como forma de alcançar o sucesso profissional. Apesar disso tudo, ainda existem dúvidas sobre o que de fato importa nessa questão e quais as vantagens de investir no autoconhecimento e na capacidade de administrar as próprias emoções.
Na Estácio da Amazônia, os alunos de Direito vão aprender um pouco mais sobre esse tema durante palestra com a coordenadora do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP), Joselita Peixoto, na próxima segunda-feira (26). A ideia é falar sobre inteligência emocional em tempos de pandemia e como lidar com ansiedade tanto no campo pessoal quanto profissional.
Para Joselita, exercitar a inteligência emocional é fundamental para alcançar o sucesso no mercado de trabalho e nas relações pessoais, uma vez que ao compreender melhor as emoções, é possível construir relações saudáveis com amigos e colegas de trabalho.
“Nós precisamos fazer escolhas conscientes para adquirir uma melhor qualidade de vida. Então ter uma boa inteligência emocional é saber pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as nossas emoções controlem a nossa vida. Se não tem esse autocontrole, a pessoa pode reproduzir alguns traumas e ter doenças psicossomáticas”, explica.
Além disso, a psicóloga ressalta que a ausência da capacidade de administrar bem as emoções pode ocasionar péssimos relacionamentos interpessoais, o que atualmente vai de encontro ao que as empresas mais almejam: o bom trabalho e harmonia nas equipes. Segundo ela, pessoas que não lidam bem com suas emoções “podem se tornar amargas, pessimista, ríspida nas palavras e agressiva nos comportamentos”.
“Isso atrapalha nossa carreira, atrapalha o nosso dia a dia porque todo mundo quer estar ao lado de pessoas que ajudam a desenvolver boas emoções e bons resultados. E se você não usa a sua inteligência emocional, os resultados podem vir por você usar somente a sua inteligência intelectual, e acabar sendo prejudicado e prejudicando quem está ao seu lado”, observa.
E se no mundo considerado normal já é difícil, ainda mais com as turbulências que a pandemia do coronavírus trouxe para todos os lares e negócios. Segundo Joselita, a pandemia adoeceu muita gente e precisamos estar atentos e buscar a cada dia o autocontrole e até mesmo meditação para ajudar.
“Se não tiver um autocontrole, não tiver um momento de oração e de autoconhecimento, você adoece e adoece os outros. Por isso, a gente precisa aprender a ter ação para enfrentar medos e raivas, e agir de maneira positiva, acreditando que tudo vai melhorar”, completa.
