Manoel Neves propõe melhorias a portadores de Dislexia e TDAH em parceria com associação

O vereador Manoel Neves (PRB) recebeu na Câmara Municipal de Boa Vista a presidente da Associação Municipal de Dislexia e TDAH, Maria Joselia Grudtner, para debater apontamentos e soluções para melhorar a assistência do Poder Executivo Municipal as pessoas portadoras do transtorno.

Ele parabenizou a associação pelo engajamento e ações, e sugeriu a realização de reuniões com os vereadores da capital para debater o assunto. “Os portadores de Dislexia e TDAH ainda são muito invisibilizados pela sociedade. Devemos entender que o transtorno existe e conseguir providenciar a melhor assistência possível”, justificou.

Manoel é autor do projeto que deu origem à Lei Nº 1847, de 9 de março de 2018, que trata da obrigatoriedade de acompanhamento de alunos portadores do transtorno em escolas públicas da rede municipal de ensino.

A presidente da Associação de Dislexia e TDAH relata que é preciso cobrar das autoridades ações de inclusão e tratamento de pessoas com Déficit de Atenção e Hiperatividade.  “Hoje é dada pouca importância aos jovens portadores desse transtorno, o diagnóstico precoce ainda é difícil e as pessoas ainda não compreendem bem o que é, e como funciona a Dislexia e o TDAH. Me encontrei com o vereador para juntos providenciarmos como melhorar o atendimento à essa população”, explicou.

A lei trata das medidas a serem adotadas para identificação de alunos portadores do transtorno, além da capacitação e orientação de professores e servidores de apoio nas escolas para torná-los aptos a lidar com situações envolvendo o ensino de alunos portadores de TDAH.

Manoel Neves conta que essa foi uma demanda popular, e fizemos uma pesquisa em escolas e com famílias com pessoas portadoras do transtorno. “Percebemos que existia uma dificuldade de adaptação desses jovens nas instituições de ensino. A legislação é uma forma de garantir a inclusão e adaptabilidade dos portadores de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)”, justificou o parlamentar.

O projeto prevê um sistema de identificação objetivando a detecção precoce, criação de um cadastro de supervisão dos alunos, além da realização periódica de exames e avaliações psicopedagógicas, auxílio de médicos, psicólogos e fonoaudiólogos. As instituições também deverão dispor de acompanhamento educacional especializado realizado por mediadores da área de Educação na própria sala de aula.