Nutricionista orienta como escolher peixes frescos e congelados

Nessa época do ano, muitos fiéis católicos se dedicam à penitência da carne vermelha como respeito às tradições religiosas e aumentam o consumo de peixes. Especialmente na Semana Santa, o peixe faz parte de diversos pratos típicos. Mas independentemente da receita, antes de levar o pescado para casa, é importante se atentar aos detalhes que fazem a diferença na mesa e na saúde. E muitas dúvidas podem surgir na hora de comprar o peixe: fresco ou congelado? Como saber se o peixe está acondicionado da maneira correta? Quais pontos devem ser analisados na hora da compra do pescado? 

O professor do curso de Nutrição da Estácio, Erival Amorim, destaca que o consumidor precisa buscar opções em estabelecimentos confiáveis, que acondicionam o alimento da maneira correta, o que é importante para manter o frescor e as características do peixe.

“Temos que olhar o estado de conservação desse pescado, tanto na opção fresca quanto na opção congelada. As duas opções são recomendadas. Tem locais que tem fácil acesso ao peixe fresco, então a pessoa na hora da compra deve observar primeiramente se ele está imerso em gelo. Depois o consumidor deve observar se os olhos estão vívidos e brilhantes e se as escamas estão firmes”, destacou.

Já com relação ao peixe congelado, que é mais viável em muitos locais devido à questão de transporte e armazenamento, o nutricionista destaca que também é importante observar o estado de conservação, além de analisar as informações da embalagem.

“No caso do peixe congelado, a gente precisa garantir que ele não fique congelando, descongelando e recongelando. É importante observar se não há excesso de gelo no produto ou apresenta sinais de descongelamento. Também é importante verificar a data de validade, higiene e qualidade geral do pescado”, afirmou. 

Para quem compra o peixe com antecedência, Erival Amorim orienta ainda que os peixes podem ser armazenados congelados por um período de até seis meses.