A Sùdù, empresa especializada na comercialização de inovações pedagógicas e tecnologias educacionais para o setor público, aplicou treinamento para 100 professores da rede pública de Roraima. Os docentes tiveram cerca de 16 horas de curso presencial e devem receber mais 20 horas de treinamento à distância para complementar a formação dentro do Projeto Meu Primeiro Código, que propõe atividades de programação sem uso de tela, com foco na alfabetização e letramento digital, atendendo as etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais.
Com a formação, os docentes serão capacitados a propagar os conhecimentos para outros profissionais da rede pública de ensino para que eles também possam desenvolver aulas trabalhando as habilidades do pensamento computacional. Para tornar a aprendizagem mais propositiva e interessante, os recursos didáticos do Projeto Meu Primeiro Código trazem temáticas sensíveis para a sociedade e estão ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Os professores estão dando aula para crianças da Geração Alfa, que já viera numa época de alto avanço tecnológico, digital, computadorizado e que agora expande os ares para a inteligência artificial. Para eles e para as gerações seguintes, o letramento vira quase orgânico porque eles já nascem habituados com outra realidade. Sendo assim, a compreensão e o domínio do pensamento computacional passa a ser fundamental, porque no futuro isso tudo será tão básico quanto aprender a ler e a escrever”, afirma o professor Leandro Gomes de Brito, Coordenador de Tecnologia Educacional da companhia.
Além da formação dos professores, a Sùdù ainda oferece assessoria para as escolas que contam com livros didáticos para professores e alunos, além de equipamentos eletrônicos, sem telas que trabalham a lógica usada na programação de computadores. Um desses equipamentos, por exemplo, conta com o auxílio de uma base conectada a uma torre de comando que lê os códigos estipulados pelos alunos. A programação é lida pela torre e transmitida para um robô que percorre a prancha de orientação da atividade.
“O robô segue um princípio mais básico e é mais lúdico, pois precisa prender a atenção das crianças pequenas. As peças são resistentes e fáceis de manusear mesmo por mãos pequenas. Para os alunos maiores, os equipamentos são mais estruturados e focam mais num processo de hardware. Como trazem princípios de robótica, lógica e computação, os materiais apresentam uma proposta multidisciplinar”, explica Brito.
Ao todo mais de 50 escolas devem receber os equipamentos e cerca de 300 alunos vão ser beneficiados pela iniciativa de letramento digital e desenvolvimento do pensamento computacional.