O Dia Mundial da Dança é comemorado nesta segunda-feira (29), e é com esta manifestação artística que crianças e adolescentes adquirem desenvolvimento físico e intelectual nas aulas de balé e jazz do programa Abrindo Caminhos.
Que a dança faz bem para o corpo, isso muitos sabem. Mas, e para a mente? O ato de dançar, como em outras atividades físicas, estimula o organismo a libera substâncias como a endorfina, responsável por promover sensação de bem-estar.
Segundo a psicóloga do programa Abrindo Caminhos, Camila Sales, dançar traz ainda outras vantagens. “Lembrar das coreografias beneficia a memória e dançar livremente faz com que o cérebro crie novas rotas de pensamento e circuitos neurais. Isso nos torna mais criativos e espontâneos”.
Quem nunca ouviu o ditado “quem dança seus males espanta”? O professor de jazz do Abrindo Caminhos, Wellington Souza, conta que os benefícios e simbologias da dança vão além disso. “Quem dança vive mais, espanta os males, é mais alegre, é mais feliz”.
Aos 13 anos, Celine Souza sempre foi apaixonada por dançar. Para ela, o ato vai além de movimentar o corpo, aprender passos, a cumprir coreografias. A dança mexe com a autoestima dela e ajuda a desinibi-la em todas as áreas de sua vida. “Eu amo dançar. Eu gostava do balé contemporâneo, mas quando comecei a dançar no jazz, passei a gostar mais destas aulas”, complementa Celine.
Destaque
Das modalidades mais procuradas pelos pais no Abrindo Caminhos, o balé chama a atenção da maioria de meninas e meninos. E foi desta turma que saiu o primeiro bailarino de Roraima a ingressar na Escola de Teatro do Bolshoi no Brasil, com sede em Santa Catarina, Vinícius Saturnino. Aos 9 anos, o ex-aluno do programa Abrindo Caminhos iniciou 2019 em casa nova.
Assim como Vinícius, outros estudantes sonham em dar um salto na área. Enquanto este momento não chega, acompanham as aulas com a professora Isnaíra Menezes e aprendem os passos, comandos e disciplinas exigidas pela dança. “A gente trabalha os movimentos, a noção de espaço, a criança vai desenvolvimento o corpo e o cognitivo”, explicou a professora.
Vestida com tutu e coque no cabelo, Glenda Aguiar Portela, de 5 anos, não perde as aulas e conta que desde o ingresso no curso, aprendeu a fazer movimentos como abertura e ponte. “Eu gosto tanto e quero aprender tantas coisas”.