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Projeto de musicalização será implantado nas Casas Mãe

Música, inclusão e desenvolvimento. O projeto “Inclusão em Sol Maior”, conduzido pela Secretaria Municipal de Educação (Smec), Instituto Boa Vista de Música (IBVM) e Universidade Federal de Roraima (UFRR), chega este ano às Casas Mãe.

A ampliação do projeto ocorre depois dos resultados positivos alcançados no ano passado em quatro escolas municipais e no Centro Municipal Integrado de Educação Especial. O projeto-piloto foi direcionado aos alunos com deficiência atendidos nas salas multifuncionais, que passaram a participar de aulas de música.

Agora, as crianças de dois a três anos e 11 meses atendidas nas casas mãe receberão as atividades, que têm como objetivo trabalhar estímulos e habilidades por meio de instrumentos musicais e do canto.

“Nós temos espaços lúdicos propícios para fazer esse trabalho de musicalização nas casas mãe. Esse projeto vai atender todas as crianças, em especial, as crianças com deficiência que recebemos nas unidades. Nós precisamos orientar todos nossos profissionais sobre como conduzir esse processo”, disse Maria do Carmo, coordenadora das Casas Mãe.

Nesta sexta-feira, 9, a proposta de formação continuada foi apresentada aos gestores, coordenadores e professores das unidades. A capacitação visa instrumentalizá-los por meio de oficinas para levar atividades musicais para as crianças.

A coordenadora de Educação Especial do município, Meiry Jane Gomes da Silva, disse que o projeto vem com uma nova roupagem para atender a primeira infância, fase que vai da gestação aos seis anos de idade. As casas mãe atendem a chamada primeiríssima infância, que se estende até os três anos de vida.

“A proposta é fortalecer ainda mais o trabalho realizado nas casas mãe, com o foco nessa fase que é muito importante no desenvolvimento do ser humano. Nada melhor do que levar música para esse ambiente, com fundamentação teórica baseada em resultados para estimular o desenvolvimento da criança”, disse.

A proposta foi apresentada pela pesquisadora do Núcleo de Pesquisa, Criança, Educação e Arte da UFRR, Rosângela Duarte, parceira no projeto. “A proposta vai oportunizar que o professor vivencie atividades artísticas e que possa se ‘empoderar’ desse conhecimento para desenvolver com as crianças. A sensibilização rítmica, sonora, corporal, muitas vezes, é muito mais desenvolvida por meio da música do que por outras atividades unicamente físicas”, pontuou.

Durante as aulas são utilizados instrumentos como pandeiro, violão, percussão e outros. A avaliação do projeto-piloto desenvolvido com crianças com deficiência apontou um aumento do contato visual, coletivo e interação dos alunos com os professores, uma maior participação da família, melhora na autoestima e capacidade criativa das crianças.

“A música trabalha com a parte física, intelectual, emocional e também espiritual. Além dos aspectos neuro e psicomotor, de raciocínio lógico, imaginação. A música é uma

ferramenta de evolução. O contato com a música pode fazer a diferença na vida das crianças”, disse o presidente do IBVM, Serginho Barros.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (SEMUC)