Qual é o melhor lugar para estudar?

Depois de escolher o Curso Superior que mais lhe agrada, você tem que tomar outra importante decisão: a escola em que vai estudar. Além de considerar se ela é pública ou privada, há outros detalhes que não podem ser deixados de lado. E aí entram as questões objetivas, como a localização, o tempo que vai demorar para chegar até lá, a qualificação dos professores e, claro, a qualidade do ensino oferecido, e fatores mais subjetivos, como sua percepção do ambiente escolar, por exemplo. Para ajudá-lo, montamos um roteiro com várias dicas. Depois de conhecer cada uma delas, você pode avaliar as suas escolas candidatas. Os critérios incluem desde aspectos oficiais (como o registro no Ministério da Educação) até preferências pessoais (como o tamanho da estrutura oferecida). Confira: Autorização oficial A principal precaução ao escolher uma escola é saber se ela é credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) para oferecer Educação Superior. A checagem seguinte deve ser em relação ao reconhecimento do curso, que ocorre quando a primeira turma atinge entre 50% e 75% da carga horária. O reconhecimento é condição necessária para a validade do diploma, que deve ser renovado periodicamente. Veja esses dados no site http://emec.mec.gov.br Professores qualificados Um ensino de primeira depende de professores dedicados e titulados. Mestres e doutores, por exemplo, estão sempre envolvidos em projetos de pesquisa e por dentro dos avanços na área. A experiência dos docentes no mercado de trabalho é outro fator a considerar. Muitas instituições disponibilizam o perfil e o currículo dos professores em seu site. Outra opção é perguntar na escola o nome do coordenador do curso e dos principais docentes. Com essa informação, dê uma olhada no currículo deles na plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br), um importante banco de dados de docentes e pesquisadores. Qualidade das instalações Vale a pena fazer uma visita para conhecer a infraestrutura da instituição, da sala de aula à biblioteca. É importante verificar condições básicas, como conforto, limpeza e iluminação, acesso a computadores conectados à internet e disponibilidade dos laboratórios e equipamentos. Conforme o curso, tornam-se indispensáveis plantas-piloto (área de Engenharia), clínicas-escolas (área de Saúde), empresas juniores (área de Administração, Direito e Engenharia), ateliês (área de Moda e Artes) e estúdios (área de Artes e Comunicação).

Tamanho da instituição Em que tipo de escola é melhor estudar: no vasto campus de uma universidade, que abriga dezenas de cursos e milhares de alunos, ou numa faculdade menor, com um número mais restrito de estudantes e cursos? Isso depende do que você procura. Numa universidade, o contato com alunos de outras áreas é grande e existe até a possibilidade de cursar algumas matérias em outras unidades. Já numa instituição menor, o ambiente geralmente é mais acolhedor e você terá contato mais direto com os professores. Além disso, os cursos nessas escolas costumam ter um foco mais específico em determinadas áreas. Preço da mensalidade Se você planeja estudar numa faculdade privada, procure saber o preço da mensalidade e se ela oferece bolsas de estudo. Também é importante checar se ela participa do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Localização da escola Estudar na melhor universidade da cidade, mas que fica muito distante de sua casa, vai implicar um gasto de tempo maior no trânsito. Por isso, verifique as opções de transporte público e quanto isso pesará no seu bolso. Se a faculdade for em outro município – o que vai exigir que você se mude para lá –, é essencial descobrir ainda quanto gastará com moradia, no caso de a universidade não ter alojamento estudantil. Outras despesas, como transporte e alimentação, também devem ser levadas em conta. Avaliação pessoal Por fim, nada melhor do que fazer uma visita à escola para balizar com calma a sua escolha. Além de sentir o clima e conhecer o estado dos laboratórios e de outras instalações, você pode conversar com os alunos. Não deixe de perguntar a eles o que eles acham do curso, as experiências que têm, o que a instituição oferece de melhor e quais são as suas carências.

Fonte: GUIA DO ESTUDANTE