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Setembro Verde mostrará a importância da doação de órgãos

Nos primeiros meses deste ano o HGR (Hospital Geral de Roraima) realizou as duas primeiras captações de órgãos da história do Estado. A primeira ocorreu no fim de fevereiro quando, após declarada a morte cerebral de um paciente, foram captados órgãos que beneficiaram, pelo menos, sete pessoas que aguardavam doações. O procedimento foi realizado por uma equipe multiprofissional vinda de Brasília.

Já o segundo procedimento foi realizado por profissionais do próprio hospital, cerca de 15 dias após a primeira captação. Esses são exemplos da como um ato de solidariedade pode salvar a vida de quem recebe o órgão doado, a partir do ato dos familiares do doador.

Entre os dias 24 a 28 de setembro será realizada uma programação alusiva ao Setembro Verde, mês em que é celebrada a importância da captação e doação de órgãos. Devem ser realizadas campanha em escolas, hospitais e universidades, além de blitz educativa e palestras para os profissionais do HGR.

As ações são organizadas pela CIHDOTT (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), junto à CET (Central Estadual de Transplante), na busca de sensibilizar a população quanto a temática. “Com essa programação, buscamos incentivar essa cultura de solidariedade junto ao povo de Roraima, e que o tema possa ser discutido no dia a dia, não apenas no eventual óbito de um paciente”, explicou Ana Paula Machado, enfermeira da CIHDOTT.

CIHDOTT – A Comissão tem atuado fortemente para encontrar novos doadores, realizando busca ativa nos setores do hospital, identificando possíveis doadores em potencial, ajudando no processo, acolhendo e orientando os familiares do paciente.

“Nosso papel não é intervir e nem influenciar na decisão da família, mas possibilitar que eles demonstrem o ato de solidariedade em meio a esse momento de tristeza e luto”, completou Ana Paula.

“É preciso que a pessoa manifeste em vida, para os familiares, o desejo de realizar a doação de órgãos. Não há necessidade de deixar nada por escrito, pois a família é a voz do paciente”, finalizou a enfermeira.

Fonte: ASCOM SESAU