Trote solidário arrecada materiais de higiene pessoal para imigrantes venezuelanos

Os calouros do primeiro período dos cursos de Veterinária, Fisioterapia, Serviço Social, Administração e Direito do Centro Universitário Estácio da Amazônia realizaram no último sábado, 24, o trote solidário para entrega de materiais de higiene pessoal ao abrigo de imigrantes venezuelanos indígenas.

O trote solidário é uma alternativa aos antigos trotes aplicados nas universidades, onde os estudantes tinham que se pintar e pedir dinheiro em sinais de trânsito, entre outros com sinais de violência. De acordo com a coordenadora de extensão da Estácio, Marcela Liege, o trote solidário é realizado todos os semestres com o intuito de integrar os novos acadêmicos no ambiente universitário, ao mesmo tempo em que promove ações que levem o bem para outras pessoas.

Ela relatou que a experiência dos trotes solidários sempre é muito boa. “Poder colaborar com quem necessita de ajuda é uma atividade recompensadora. Foi maravilhoso você poder contribuir, poder ajudar o próximo. Fazer esse bem é muito importante e muito gratificante. Quando fazemos esse tipo de trabalho podemos ver que os problemas e dificuldades que temos são insignificantes, pois são pessoas que realmente precisam.” contou Marcela.

Esse semestre os discentes da instituição realizaram, a pedido da ONG Fraternidade Humanitária Internacional, a coleta de materiais de higiene pessoal, bolas de vôlei e futebol e redes de vôlei para o abrigo de imigrantes indígenas venezuelanos, localizado no bairro Pintolândia, próximo à praça Germano Sampaio. No local, os coordenadores responsáveis pelas doações realizaram um tour pelo local para conhecimento do abrigo e para firmar algumas ações futuras.

No dia 24 de abril, o curso de Serviço Social da Estácio em conjunto com os movimentos dos povos indígenas estará realizando um evento na instituição com apresentações culturais dos imigrantes indígenas da etnia Warao. No dia do evento os indígenas vão expor e disponibilizar para venda seus produtos e artesanatos.

Por Bryan Chrystian Araújo