Dois documentários produzidos por acadêmicos do quinto semestre do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Estácio da Amazônia serão exibidos durante a Mostra de Cinema Universitário Saberes Amazônicos, que acontece nesta quinta-feira e sexta-feira, 22 e 23, no auditório do CAF (Centro Amazônico de Fronteira). O evento é uma realização da Universidade federal de Roraima e vai exibir vídeos documentários, de animação e ficção, entre outros, de estados da região Norte.
O professor Thiago Bríglia, da disciplina Produção Áudio Visual, explicou que, durante o semestre os acadêmicos aprendem sobre todos os processos de produção do fazer áudio visual e, ao final, eles realizam esses filmes. “Exibir (os documentários) na Mostra é a oportunidade de ter o contato com o público, afinal o filme é para ser visto. Eles passaram pela academia, tiveram suas avaliações e agora têm a oportunidade de ter o feedback direto do público. Então, para o realizador áudio visual é completar o ciclo, desde quando se concebe a ideia, produz o filme e exibe para o público final. Acho que é magnífico para uma experiência acadêmica”, ponderou.
O documentário Pirilampos – Amor Compartilhado, tem nove minutos e sete segundos, e foi produzido por Yan Rabelo, Natália Esbell, Kelyson Souza e Vinícius Sales, e conta a história de 10 anos da Organização Não Governamental que leva voluntários a unidades de saúde pública para alegrar crianças doentes.
Kelyson diz que o vídeo reuniu histórias de depoimentos e atendidos pelo grupo desde a fundação da organização até hoje. O grupo demorou um mês e meio para concluir o trabalho. “Muita gente ouve falar e de fato não conhece o trabalho que eles desenvolvem. Essa oportunidade de apresentar o trabalho que fizemos, a importância do trabalho deles para a sociedade, é gratificante”, comentou.
O outro documentário intitulado Yenunpanen Zenaide conta a história da professora Maria Zenaide Campos Martins, falecida em 2014 em um acidente, foi produzido pelos acadêmicos Kamila Carvalho, Karen Campos, André Gomes e Herrison Gimaque.
Kamila conta que o vídeo tem oito minutos e 16 segundos, e conta a história da Yenunpanen, que na língua Macuxi significa professora. “Ela morava na comunidade do Taiano, município de Alto Alegre, e lutou para colocar a educação indígena no Plano Escolar do Estado. Ela foi de grande importância para a Educação Indígena do Estado”, comentou.
Para Kamila, participar da Mostra é dar acesso ao público à produção da academia.
“É importante um trabalho feito na academia participar de uma Mostra do Governo Federal. Fiquei feliz em saber que os trabalhos feitos na academia não estão sendo em vão, as pessoas terão acesso e oportunidade de assistir. Quando topamos fazer era isso queríamos, que outras pessoas tivessem acesso”, concluiu.
